quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

De amor, ainda morro!



Às vezes, parece existir uma voz, no automático, repetindo diversas vezes pra mim: "Para de querer ser a outra metade, de quem não quer ser inteiro!".
Se houver, desconheço um lado meu que seja menos, que sinta menos, que não sinta, que não saiba ser outra coisa senão racional e independente de afeições alheias. Sempre saio em disparada, à quarta marcha, ignorando as placas, dando carona pra quem estava no acostamento, com step furado. Em outras palavras, insisto em querer que faça parte da minha vida, alguém que estava de fora, apenas espiando. Quem nunca esteve disponível, nem quis estar.
É moderno demais, pra mim, não me envolver, não gostar, e ser contrária a todo tipo de sentimento que eu possa ter. É perigoso demais estar com alguém por diversão, se eu sempre saio machucada depois da brincadeira.