segunda-feira, 30 de abril de 2012

Minha saudade tem o nome do meu pai.



Eu precisaria de muito mais que palavras para explicar a falta que você me faz.
Os momentos ternos ainda derramam lágrimas, e falar sobre, dá nó na garganta.
O vazio dos dias que passam devagar e as noites tão cheias de saudade.
Falar de afeto não é suficiente para descrever nossa ligação e a falta de ar num choro meu.
Você sempre foi meu herói, mesmo não havendo bandido.
Você foi todos os personagens da minha história em quadrinhos, que eu queria ser quando crescer.
Você é a certeza de uma companhia, mesmo sem me dar a mão.
Eu trocaria os grandes momentos da minha vida, por um instante ao seu lado.
Aprendi que amar é muito mais que um "eu te amo".
Um sorriso teu, e eu largaria o mundo.
Que um dia, nossas perspectivas tornem uma só.
Que nosso encontro aconteça.
Que sejamos eternos.
Desde pequena eu choro sua ausência.
Hoje choro porque transborda em mim o que você deixou pra trás.


Painho,
eu sinto tanto sua falta, que chega a doer.


domingo, 29 de abril de 2012

Voltei, então!


Falei em excluir o blog, né? Pois bem, percebi que isso aqui significa muito mais que meus sentimentos em forma de palavras.
Costumo dizer que é difícil agradar gregos, troianos e baianos, e impossível agradar a hipocrisia alheia.
Existe uma preocupação fora de escala no que diz respeito às atitudes e interesses de cada um. Já parou pra perceber que é muito mais fácil ficar apontando os erros, invés de mostrar melhoria?
Ninguém quer dar o exemplo, mas todos querem ser "O/A" melhor.
Nunca foi tão comum se encher de falsidade para fazer críticas. Uma lição de vida aqui, uma lição de moral ali e um julgamento na ponta da língua.
Me sinto cansada de tentar continuar, sabe? Se faço elogios à mim, sou egocêntrica, se não faço, tenho autoestima baixa. Perdi as contas das vezes que reclamei neste blog. Tanta gente querendo monopolizar a razão.
É preciso ser maduro suficiente para encarar as críticas e muito criança para relevá-las. As pessoas buscam nas outras, a perfeição que não conseguem alcançar. São pequenas, e o que existe dentro delas é praticamente irrelevante.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Vinte e quatro de abril

Desculpe-me pelo excesso de sentimento e negatividade. Pelas lamentações e postagens que em nada se parecem com as enquetes bem humoradas que escrevi no blog. Sei que para muitos não interessa meu estado emocional, psíquico ou algo do tipo, mas este é o meu espaço para escrever o que penso e agradeço aos que me permitem compartilhar.
Eu estou numa fase confusa e ao mesmo tempo decisiva. Um processo de amadurecimento e mudança, talvez. Me ausentei porque não cabia mais em mim todas as decepções que me incomodavam. Ou seria o fim do convívio com tamanha falta de respeito ao próximo (que eu tanto vi), ou seria o meu fim. Talvez, numa outra época, o meu bem estar estaria em segundo plano, e eu me preocuparia com a aprovação alheia e consequentemente me machucaria.
Sabe, a dor de uma decepção não tem preço, não tem explicação, nem sentido, mas a certeza de descobrir as pessoas que estão em minha volta, talvez eu possa contar como um ponto positivo.
Sinceramente, eu não entendo como ainda existem pessoas que entram na vida de alguém apenas para fazer o mal, para sugar energia, felicidade e depois dão as costas, como quem deixa para trás uma poltrona velha num lugar vazio.
Não sei se procuro no lado errado ou se ainda não amadureci o suficiente para selecionar as pessoas.
Eu não consigo julgar e/ou discriminar alguém, à primeira vista. Costumo dizer que, no meu caso, as pessoas não ganham minha confiança com as atitudes, elas já entram na minha vida ganhando, e perdem aos poucos. Eu não consigo achar o lado humano de alguém que faz outra pessoa sofrer, conscientemente, com mentiras, abandono, desprezo...
Talvez eu tenha escolhido o lado errado. Talvez eu tenha dado muito mais que consideração às pessoas que nunca deram prioridade à minha felicidade. Talvez eu tenha me importado demais com pessoas que procuravam companhia, onde eu sempre quis ser companheira.
Fica difícil acreditar em um novo amanhã, quando o hoje já dá sinais de desgaste, de acreditar no amor, quando o egoísmo findam as decisões alheias. Parece doentio se entregar à uma pessoa e ter um sentimento puro, você logo é tachado como ingênuo (sendo bobo, como sinônimo), e parece estar fora do contexto normal das coisas versus pessoas.
Eu nunca quis ser igual a ninguém, eu sempre quis ser aceita. Como sou. Com ciúmes, com riso fácil, com eterno ar de menina, com brincadeiras bobas, com malícia, com choro, com medo de velocidade, medo de cachorro...eu sempre desejei poder ser assim, sem que não houvesse alguém entrando no meu mundo, bagunçando, querendo ser dono e depois rifando tudo.



quarta-feira, 11 de abril de 2012

Aí tem!

Texto da Martha Medeiros que eu adoro, genteiiiiin!

"As coisas são como são. Se alguém diz que está calmo, é porque está calmo. Se alguém diz que te ama, é porque te ama. Se alguém diz que não vai poder sair à noite porque precisa estudar, está explicado. Mas a gente não escuta só as palavras: a gente ouve também os sinais.

Ele telefonou na hora que disse que ia ligar, mas estava frio como um iglu. Você falava, falava, e ele quieto, monossilábico. Até que você o coloca contra a parede: "O que é que está havendo?". "Nada, tô na minha, só isso." Só isso???? Aí tem.

Ele telefonou na hora que disse que ia ligar, mas estava exaltado demais. Não parava de tagarelar. Um entusiasmo fora do comum. Você pergunta à queima-roupa: "Que alegria é essa?" "Ué, tô feliz, só isso". Só isso????? Aí tem.

Os tais sinais. Ansiedade fora de hora, mudez estranha, olhar perdido, mudança no jeito de se vestir, olheiras e bocejos de quem dormiu pouco à noite: aí tem. Somos doutoras em traduzir gestos, silêncios e atitudes incomuns. Se ele está calado demais, é porque está pensando na melhor maneira de nos dar uma má notícia. Se está esfuziante demais, é porque andou rolando novidades que você não está sabendo. Se ele está carinhoso demais, é porque não quer que você perceba que está com a cabeça em outra. Se manda flores, é porque está querendo que a gente facilite alguma coisa pra ele. Se vai viajar com os amigos, é porque não nos ama mais. Se parou de fumar, é uma promessa que ele não contou pra você. Enfim, o cara não pode respirar diferente que aí tem.

Às vezes não tem. O cara pode estar calado porque leu um troço que mexeu com ele, ou está falando muito porque o time dele venceu. Pode estar mais carinhoso porque conversou sobre isso na terapia e pode estar mais produzido porque teve um aumento de salário. Por que tudo o que eles fazem tem que ser um recado pra gente?

É uma generalização, mas as mulheres costumam ser mais inseguras que os homens no quesito relacionamento. Qualquer mudança de rota nos deixa em estado de alerta, qualquer outra mulher que cruze o caminho dele pode ser uma concorrente, qualquer rispidez não justificada pode ser um cartão amarelo. O que ele diz importa menos do que sua conduta. Pobres homens. Se não estão babando por nós, se tiram o dia para meditar ou para assistir um jogo de vôlei na tevê sem avisar com duas semanas de antecedência, danou-se: aí tem."

quinta-feira, 5 de abril de 2012

05/04

Há uns dias tive mudanças bruscas de humor, que em seguida estagnou em algo que nem quem foi acordado às 5 da manhã, com ressaca, teria tamanha raiva de tudo. Pesquisando em alguns sites, percebi que tenho indícios de uma pessoa bipolar (rá! novidaaaade!), mas, através de médicos, descobri que os indícios maiores são os de uma pessoa depressiva (meu facebook era a maior prova disso!). Estas descobertas, do que nunca foi novidade pra ninguém, modificaram meus hábitos.
Se teve algum resultado? Sim!

Sabe, é contraditório dizer que sou "um pouco intensa", e tudo que tem acontecido comigo, de um mês pra cá, deu força ao que era verdadeiro e descartou o incerto. Os velhos hábitos tornaram-se novos, voltar aos antigos caminhos me fez entender os lugares que cheguei (e o porquê), percebi que minha família é o meu local fixo e os outros são apenas visitantes, que eu devo "girar em torno" de mim mesma, mas que minha vida se move de acordo com o mundo, que o amor incondicional dado hoje (que não seja para família), será o sofrimento de amanhã (e só) e que a ofensa de ontem, será a dor e o julgamento de sempre.

Esse texto não é um conselho, uma lição de moral ou de vida, é um desabafo, com todos os nós na garganta e os choros possíveis.
Apontar os erros alheios é mais fácil e gasta menos tempo do que parar pra avaliar os nossos. Mentir é muito mais prático do que falar a verdade e tentar apaziguar uma briga.
Por onde andam as pessoas verdadeiras? E o respeito?

Acabou! A tristeza que vem dessa palavra não é pelo fato de pôr um fim, e sim por ter chegado ao ponto onde nem eu (que perdôo tudo) pude ser mais humana e compreensível.
Do melhor (ou mais "besta") que eu posso ser, não há mais admiração, respeito e confiança.
Meus valores de amizade são outros, meus objetivos também são e meu 1º lugar pede outros requisitos. O bom já não é suficiente e desconfio da qualidade quando a quantidade é desnecessária.

Gostei e amei tantas pessoas, mas eu não posso mais colocar a minha felicidade nas mãos de quem não tem a intenção de me fazer feliz. Melhor ficar a saudade do que o vazio, e o peso da minha escolha, machucando, todas as noites. Falta de consideração, falta de respeito e arrogância, não cabem mais naquela que sempre moldava-se às situações adversas.
Mentir não é ser esperto e anos de experiência não é ser melhor. Entre a falta de gentileza e a falta de vontade de estar comigo, prefiro ficar sozinha.

Aprendi que nada é pra sempre. Relacionamento, amizade e minha paciência também não são.

Eu quero me afastar, quero errar, quero desorganizar, quero deixar de amar, quero fazer o que sempre quis e que me julguem, então.

Pelo meu bem estar, sanidade e pelo meu tardio "egoísmo", me ausento, desmarco e desprendo de tudo que não quer fincar os pés nas minhas terras.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Por Arnaldo Jabor

QUEM NÃO DA ASSISTÊNCIA, ABRE CONCORRÊNCIA
Você homem da atualidade, vem se surpreendendo diuturnamente com o "nível" intelectual, cultural e, principalmente, "liberal" de sua mulher, namorada e etc.

Às vezes sequer sabe como agir, e lá no fundinho tem aquele medo de ser traído - ou nos termos usuais: "corneado". Saiba de uma coisa... esse risco é iminente, a probabilidade disso acontecer é muito grande, e só cabe a você, e a ninguém mais evitar que isso aconteça ou, então, assumir seu "chifre" em alto e bom som.

Você deve estar perguntando porque eu gastaria meu precioso tempo falando sobre isso. Entretanto, a aflição masculina diante da traição vem me chamando a atenção já há tempos.

Mas o que seria uma "mulher moderna"?

A princípio seria aquela que se ama acima de tudo, que não perde (e nem tem) tempo com/para futilidades, é aquela que trabalha porque acha que o trabalho engrandece, que é independente sentimentalmente dos outros, que é corajosa, companheira, confidente, amante...

É aquela que às vezes tem uma crise súbita de ciúmes mas que não tem vergonha nenhuma em admitir que está errada e correr pros seus braços...

É aquela que consegue ao mesmo tempo ser forte e meiga, desarrumada e linda...

Enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem de ninguém, olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa a quem doer...

Assim, após um processo "investigatório" junto a essas "mulheres modernas" pude constatar o pior:

VOCÊ SERÁ (OU É???) "corno", a menos que:

- Nunca deixe uma "mulher moderna" insegura. Antigamente elas choravam. Hoje, elas simplesmente traem, sem dó nem piedade.

- Não ache que ela tem poderes "adivinhatórios". Ela tem de saber - da sua boca - o quanto você gosta dela. Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima.

- Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar futebol...) mais do que duas vezes por semana, três vezes então é assinar atestado de "chifrudo". As "mulheres modernas" dificilmente andam implicando com isso, entretanto elas são categoricamente "cheias de amor pra dar" e precisam da "presença masculina". Se não for a sua meu amigo... bem...

- Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aquele ex bom de cama é grandessíssimo.

- Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfazê-la. As "mulheres modernas" têm um pique absurdo com relação ao sexo e, principalmente dos 20 aos 38 anos, elas pensam em - e querem - fazer sexo todos os dias (pasmem, mas é a pura verdade)...bom, nem precisa dizer que se não for com você...

- Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso. Garanhões mau (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando querem são peritos em levar uma mulher às nuvens. Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é????

Nem pense em provocar "ciuminhos" vãos. Como pude constatar, mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres.

- Em hipótese alguma deixe-a desconfiar do fato de você estar saindo com outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo ao um "chifre" tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém MUITO MAIS "comedor" do que você...só que o prato principal, bem...dessa vez é a SUA mulher.

Sabe aquele bonitão que, você sabe, sairia com a sua mulher a qualquer hora. Bem... de repente a recíproca também pode ser verdadeira. Basta ela, só por um segundo, achar que você merece...Quando você reparar... já foi.

- Tente estar menos "cansado". A "mulher moderna" também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para - como diziam os homens de antigamente - "dar uma", para depois, virar pro lado e simplesmente dormir.

- Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair viviam se cruzando em "baladas", "se pegando" em lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é imensa. A "mulher moderna" não pode sentir falta dessas coisas...senão...

Bem amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão "quem não dá assistência, abre concorrência".

Deste modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe (falemos de qualidade), pense bem antes de dar alguma dessas "mancadas"... proteja-a, ame-a, e, principalmente, faça-a saber disso.

Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele "bonitão" que vive enchendo-a de olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra você!