sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

"Parem o mundo, eu quero descer!"

Em algum momento de sua vida, você despertou como de um sonho, ou melhor, como de um pesadelo? Ou como se algo te trouxesse de volta à vida, e você se pergunta: Ei, o que eu estou fazendo comigo?
Algumas vezes eu senti essa vontade de jogar tudo pro alto, de colocar um ponto final, de arriscar em qualquer coisa que seja totalmente diferente daquilo que vivo (me senti Glória Gaynor cantando "I will survive", ok), mas é algo estranho e ao mesmo tempo apaziguador. Dessa vez é diferente.
Não sei se é coragem ou cansaço, só sei que quero algo melhor, sendo novo ou não, como alguém que sabe o valor que tem, diante dos seus atos, e busca o que plantou. Como alguém que diz: "Agora é minha vez!", ou "Não queira me convencer que sou fraca, porque eu também sou persistente!", ou ainda "Cansei de ficar carregando o meu mundo, até você querer tomá-lo em suas mãos."...
Não é falta de paciência, não é desespero, é algo semelhante ao amor-próprio borbulhando por dentro, mas é, de fato, uma certa urgência. É o querer, pra hoje, o que não pode esperar acontecer amanhã, porque até lá os planos podem mudar. É o não precisar decidir, abrir mão, pois a única opção de escolha é o MELHOR.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Então...

Não sei se acontece com todo mundo, mas comigo é assim: final de ano, escuto sempre a Simone dizer(pra mim...hahaha) "Então é natal, o que você fez?"...eu tento fazer uma retrospectiva rápida do meu ano, pra ter uma resposta pra essa pergunta. Lembro logo dos momentos ruins e se aprendi algo com eles, depois penso na porcentagem em que fui feliz. Procuro enxergar as vezes em que não fiz exatamente o que queria, mas o que seria sensato, as oportunidades que deixei passar e os medos que superei.
Quando eu me permiti, aconteceram coisas tão maravilhosas que meu medo jamais imaginaria.
Conheci grandes pessoas, outras de caráter pequeno, quase nulo. Cheguei no meu limite, superei minha autoconfiança. Aprendi a amar de uma forma que jamais compreendi. Perdoei com a alma, chorei com o coração. Caí por cima de feridas existentes e aprendi a levantar. Aprendi a calcular o peso da responsabilidade na ponta do lápis, do autocad e do bolso. Fui agressiva e perdi algumas pessoas no caminho, até chegar no meu espaço e descobrir minhas vontades. Descobri que meu ponto de partida sempre foi minha família e que verdadeiros amigos são mais do que um porto. Absorvi dores e histórias, abstraí o supérfluo. Superei o meu ridículo, cheguei no meu máximo. Disse verdades olhando nos olhos, ouvi mentiras. Chorei mais do que sorri, mas o que ficou é bem meu e bem verdadeiro. O saldo deste ano, tem nome, endereço e facebook.
Sofrimentos à vista, felicidade à prazo, parcelada em 12 vezes.  Tão preocupada com essa "guerra" que se iniciou em meus dias, que não percebi a vitória de pequenas batalhas diárias. O que acontecia, era paralelo, era uma felicidade momentânea.
Meu ano de 2011 não foi dos melhores, mas não quero criar expectativas, nem jogar a responsabilidade de algo novo nos ombros de 2012, porque, às vezes, o que precisa mudar mesmo somos nós.