sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

"Parem o mundo, eu quero descer!"

Em algum momento de sua vida, você despertou como de um sonho, ou melhor, como de um pesadelo? Ou como se algo te trouxesse de volta à vida, e você se pergunta: Ei, o que eu estou fazendo comigo?
Algumas vezes eu senti essa vontade de jogar tudo pro alto, de colocar um ponto final, de arriscar em qualquer coisa que seja totalmente diferente daquilo que vivo (me senti Glória Gaynor cantando "I will survive", ok), mas é algo estranho e ao mesmo tempo apaziguador. Dessa vez é diferente.
Não sei se é coragem ou cansaço, só sei que quero algo melhor, sendo novo ou não, como alguém que sabe o valor que tem, diante dos seus atos, e busca o que plantou. Como alguém que diz: "Agora é minha vez!", ou "Não queira me convencer que sou fraca, porque eu também sou persistente!", ou ainda "Cansei de ficar carregando o meu mundo, até você querer tomá-lo em suas mãos."...
Não é falta de paciência, não é desespero, é algo semelhante ao amor-próprio borbulhando por dentro, mas é, de fato, uma certa urgência. É o querer, pra hoje, o que não pode esperar acontecer amanhã, porque até lá os planos podem mudar. É o não precisar decidir, abrir mão, pois a única opção de escolha é o MELHOR.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Então...

Não sei se acontece com todo mundo, mas comigo é assim: final de ano, escuto sempre a Simone dizer(pra mim...hahaha) "Então é natal, o que você fez?"...eu tento fazer uma retrospectiva rápida do meu ano, pra ter uma resposta pra essa pergunta. Lembro logo dos momentos ruins e se aprendi algo com eles, depois penso na porcentagem em que fui feliz. Procuro enxergar as vezes em que não fiz exatamente o que queria, mas o que seria sensato, as oportunidades que deixei passar e os medos que superei.
Quando eu me permiti, aconteceram coisas tão maravilhosas que meu medo jamais imaginaria.
Conheci grandes pessoas, outras de caráter pequeno, quase nulo. Cheguei no meu limite, superei minha autoconfiança. Aprendi a amar de uma forma que jamais compreendi. Perdoei com a alma, chorei com o coração. Caí por cima de feridas existentes e aprendi a levantar. Aprendi a calcular o peso da responsabilidade na ponta do lápis, do autocad e do bolso. Fui agressiva e perdi algumas pessoas no caminho, até chegar no meu espaço e descobrir minhas vontades. Descobri que meu ponto de partida sempre foi minha família e que verdadeiros amigos são mais do que um porto. Absorvi dores e histórias, abstraí o supérfluo. Superei o meu ridículo, cheguei no meu máximo. Disse verdades olhando nos olhos, ouvi mentiras. Chorei mais do que sorri, mas o que ficou é bem meu e bem verdadeiro. O saldo deste ano, tem nome, endereço e facebook.
Sofrimentos à vista, felicidade à prazo, parcelada em 12 vezes.  Tão preocupada com essa "guerra" que se iniciou em meus dias, que não percebi a vitória de pequenas batalhas diárias. O que acontecia, era paralelo, era uma felicidade momentânea.
Meu ano de 2011 não foi dos melhores, mas não quero criar expectativas, nem jogar a responsabilidade de algo novo nos ombros de 2012, porque, às vezes, o que precisa mudar mesmo somos nós.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

21/11/11




Não é que eu queira estar só, é medo que a solidão torne-se minha única companhia.

sábado, 19 de novembro de 2011

19/11/11

O blog anda meio parado, não estou conseguindo escrever nada ainda. O que passa pela cabeça, misturado com o que passa pelo coração, não deixando que as palavras venham de forma coerente.
Eu só queria que algumas pessoas me entendessem.
Preciso desse tempo pra mim, preciso poupar meu coração um pouco, economizar sentimentos e minhas energias. Preciso chegar lá em cima de novo, pra pular mais uma vez.
Até lá, desculpem-me a ausência.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

...



Desculpe, eu não vou me dividir, só porque você não sabe se dar por inteiro.
Nem vou lhe esperar, só porque você não sabe a hora de voltar pra mim.
Não serei superficial, só porque você não se prende a nada.
Ou me tem, ou não, pois eu só consigo ser inteira, com quem é companheiro, não apenas companhia.

domingo, 13 de novembro de 2011

13/11/11



Muitos descartarão seus sentimentos, sem saber que você não tornou-se adulto suficiente pra superar uma rejeição.
Outros vão acreditar na sua capacidade de recuperação, sem saber que você ainda nem aprendeu a se levantar.
Alguns vão te dar a mão, sem saber que você desejava companhia.
Mas poucos se importarão de verdade e nunca o deixarão cair.

!

sábado, 12 de novembro de 2011

Eu to falando de amor, porra!

Do dicionário, amor:  Sentimento que induz a aproximar, a proteger ou a conservar a pessoa pela qual se sente afeição ou .atração; grande afeição ou afinidade forte por outra pessoa.

Determinados sentimentos(e seus significados), eu gosto de colocar o dicionário como referência, pra não haver engano, ponto de vista diferente ou ser julgada pelo uso das minhas palavras.
Tem gente criando um dicionário informal, inventando um significado novo, usando as palavras, de forma dúbia, para justificar qualquer atitude exclamada apenas pelo ego ou a falta de qualquer outro sentimento que não esteja ligado, no mínimo, à consideração e respeito com o outro.
Costumo dizer que amor é como uma montanha russa: põe de cabeça pra baixo, faz o coração bater acelerado, dá frio na barriga, mas poucos tem coragem de encarar.
Não adianta encher com palavras, não adianta encher com vazios, coração não fala, muito menos escuta. Coração sente. Portanto, as atitudes ainda são a melhor maneira de demonstrar o que o outro significa na vida da gente. Uma atitude acaba com o que mil palavras constroem.
Engana-se quem se diz reservado, discreto e não demonstra o que sente. A sucessão de erros, os velhos hábitos acompanhados pela falta de vontade de mudança, são atitudes explícitas de que há qualquer tipo de sentimento, menos amor.
Ele não precisa de muito pra existir, mas precisa de motivos suficientes pra não morrer aos poucos.
Exceto o amor incondicional entre pais e filhos, o amor que une duas pessoas é sempre frágil, por mais presos que estajamos, por mais intensa que seja a história, por mais verdadeiro que pareça ser.

Pode demorar, pode ser apenas transferido para outra pessoa, mas o que sentíamos antes, a admiração, o entusiasmo e a vontade de estar junto, tem prazo de validade estipulado pelo "dono".
Coração não é objeto, sentimentos não são apenas palavras bonitas e pessoas não são instrumentos de suas vontades, muito menos troféus ou prêmios de consolação.
Valorize quem te ama, pois o sentimento dessa pessoa pode não significar muito pra você, mas um dia, a total aversão sim, e você não significará nada.




Mulheres do topo

O blog é inteiramente criação minha. Cada texto, cada frase, exceto as que estão entre aspas e/ou com a devida referência, mas recebi um e-mail hoje com esse texto mais que conhecido do Machado de Assis, que vale muito a pena ser compartilhado.
Faço destas, minhas palavras.



 As Melhores Mulheres pertencem aos homens mais atrevidos. Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir.
Assim, as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, ELES estão errados.
Elas têm que esperar um pouco mais para o homem certo chegar...aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore.

Machado de Assis

                                                                                                                          

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Título

Não sei se acontece com você, mas tenho dias que parece que minha vida para. Um dia de luto, de descanso ou de atraso, não sei dizer ao certo. Sensação de vazio e ao mesmo tempo um esgotamento de tudo. Parece que estagnei e meu corpo segue suas funções por hábito, apenas.
Começo o dia calada, cumpro meus deveres, mas com o pensamento em modo "stand by", e termino da mesma forma, na minha, sem muitos risos, sem trocas de palavras e meu estado natural de ação.
Hoje é um daqueles dias que se eu somar 2+2, o resultado dará 5. Raciocínio lento e o peso do cansaço disputando com o da responsabilidade. Acho que eu precisava dormir por uma semana, desligar o celular e desconectar da internet.
Meu dia de hoje resume-se na equação: 3cansaço +  2(carência + sono)² x log² = ABUSO x raio da Terra.
Hoje eu precisava de certezas. Das pessoas, dos seus sentimentos, do quão sou importante(ou não), de que tudo estará bem no final do dia, que entregarei meus projetos no prazo (hehehe) e que demore o tempo necessário, mas que terei ao meu lado as pessoas que amo.
Mas, de que adiantariam todas as certezas, se eu sou inconstante? Se minhas prioridades, valores e conceitos podem mudar. Se amanhã eu posso buscar certeza de outras pessoas, outros sentimentos e ter a expectativa de um outro fim do dia.
Aaah! Deixa assim! Amanhã as coisas mudam, senão EU mudo.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

(Saudade)

Eu quero abrir um parêntese, pra falar de saudade.
Coisa rápida, pois estender-se nela, faz doer.
Entre a que me lembra o quanto fui feliz, eu prefiro a que me faz sorrir ao lembrar.
Boas lembranças às vezes machucam. Mostram uma realidade do passado e a certeza do "fracasso" no presente. Faz querer voltar os dias. Faz lembrar, todas as horas, que o outro mudou. Prefiro a saudade da voz, invés da saudade da presença.
Eu gosto mesmo é daquela sensação boa, ao saber que amanhã se repetirá. De dormir com o cheiro na pele. De sentir arrepio, cada vez que relembrar. De me pegar, vez enquando, rindo sozinha.
Sorrisos, sentimentos, mensagens na madrugada, calor, beijo...não se demore. Traga tudo consigo, quando voltar, e ainda um abraço. Um abraço de qualquer tamanho, mas que caiba a minha saudade dentro dele.
Saudade é o pensamento lembrando o quanto o coração foi feliz.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

1000!

As estatísticas do blog marcavam algo próximo de 1000 vizualizações e eu estava planejando um post especial, para quando essa marca fosse atingida, até que me surpreendi quando vi que haviam exatamente 1016 vizualizações. O que tenho a dizer? Obrigada! Obrigada! Obrigada! Mil vezes obrigada, gente!
Como já citei aqui, eu tinha de início um fotolog, que virou o "feminista revoltz" e que voltou de uma forma mais branda, mas não menos sincera, no "hoje vai ter DR!". Não imaginava tudo isso! Mesmo!
Certo que cada um se mostra e se priva do modo que lhe convém, mas durante uma época, achei que ninguém tinha a ver com o que eu pensava e sentia. Claro que hoje também não tem, mas eu já não consigo calar o que me incomoda, diante das pessoas que a vida me apresentou.

Quem me conhece há tempos, sabe que eu engoli muitos "nãos", mas uma hora saturava e eu despejava todo os meus "por ques?", e com uma certa maturidade, aprendi a transformar essa mágoa em texto, livrando minhas palavras de qualquer sentimento negativo.
Já chorei diversas vezes pela falta de pessoas de verdade, que erram, assumem e tentam consertar. Já chorei pelas de mentira, que magoam, mentem e que usam palavras como correntes, aprisionando os que se deixam levar por um pouco de afeto. Já chorei porque tinha um amor transbordando dentro de mim, mas não tinha em quem depositar. Já chorei porque coloquei meu coração nas mãos de pessoas que o despedaçou inteiro e jogou pro alto. Pessoas que carregaram meus sentimentos como posse, expôs como prêmio e depois os colocou em último lugar. Já chorei os encontros adiados, a felicidade em vão, a tristeza inconsolável, o abraço vazio, a ausência, a falta de consideração e uma angústia que vinha me lembrar todas as noites a falta que o outro faz, que um colo no final do dia faz, que um telefonema faz, que um sentimento sincero faz. Talvez carência, talvez a falta de alguém de verdade, talvez a falta de alguém especícifo que sabe e conhece cada pedacinho do meu sofrimento, através das minhas palavras, mas insiste na falsa ideia que estou bem e em acreditar demais na minha força de superação.

O blog tem me ajudado muito, apesar de ser algo que me preenche no começo do dia e vai esvaziando até à noite, mas é bom saber que existem pessoas que gostam do que escrevo, e poder descobrir aos poucos aquelas que se identificam e conversam comigo sobre determinada postagem.
"Hoje vai ter DR!" virou minha terapia, e obrigada a cada um por ser um pouco psicólogo e "escutar" meus problemas.
Estaria mentindo se dissesse que meus textos não tem destinatário, mas o que fazer depois de demonstrar de todas as formas que alguns assuntos pesam em mim, que a saudade machuca ou que a falta de respeito e consideração me decepcionam, e a pessoa em questão não faz absolutamente nada?
Eu paro um pouco, choro um muito, me escuto, meço as palavras e venho aqui, dividir com outras pessoas o fardo que é desejar coisas boas e verdadeiras, num mundo tão às avessas.
Não espero milhões de acessos, espero apenas que as palavras sirvam de consolo para uns e de exemplo para outros. Que alguns acreditem que ainda existem pessoas de caráter e que outros conheçam o que é caráter. Que eu possa, de alguma forma, amenizar o sofrimento de alguém e que outros saibam o que a decepção provoca. O que o coração quer gritar, mas a razão muitas vezes silencia. Todas as coisas que mil palavras não mudam, mas um gesto sim. Que, apesar de sermos dono das nossas vidas, a gente escolhe alguém pra administrá-la. Que não fazer nada, é mais útil que fazer sem vontade. Que se você não consegue dizer mil verdades, não estrague tudo com uma mentira. Se não for ficar, não faça planos. Se não sabe lidar com a dor do outro, não a provoque.

                                         

                                        

domingo, 6 de novembro de 2011

Desse apego - Desapego

Do dicionário, desapego: Falta de apego; desafeição, desamor; desinteresse.
A gente escuta o tempo todo falar sobre desapego das coisas materiais, de alguém, e às vezes me pergunto se, em determinadas situações, aprendi a praticar a tão falada "arte do desapego" ou se de fato não existe mais nenhum tipo de sentimento afetivo para com o outro.
Na minha opinião, alguém pratica o desapego, não a partir do momento em que o sentimento deixou de existir, mas na verdade, tornou-se maduro e racional. Nada mais nutre o sentimento de posse e medo, e as perdas são mais fáceis de lidar.
No desapego, o sentimento ainda é o elo de ligação, mas não há mais a necessidade exagerada de um meio pra que esse sentimento exista, como forma de propagá-lo. As pessoas são mais livres, as relações são mais leves e a vontade de voltar é uma escolha.
É certo que desapegar das coisas que a gente quer ter por perto, é mais difícil do que daquelas que apenas somam e ocupam lugares, mas eu aprendi a desapegar por opção, invés de obrigação. É mais satisfatório saber que não há excessos e as pessoas escolheram, dentre outras, a nossa companhia.
As coisas mudam, os ciclos encerram e as pessoas evoluem...você também. Deixe essa nova pessoa caminhar pelos seus dias, não se prenda ao passado, acompanhe-a, para que vocês possam andar juntas.
Apego, não é garantia de posse. A única garantia é a dependência afetiva, que costuma gerar decepção e preencher o lugar deixado, com sofrimento.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Perfeitamente imperfeito

Uma coisa é certa: Não certifique-se apenas de sua estrutura, atente para a fundação também. Quem quer lhe derrubar, está bem mais abaixo de você.As pessoas poderiam ser mais práticas, não é?
Ou tem caráter, ou não. Mas, elas insistem em fingir, empacar no nosso caminho, gastar nosso tempo e paciência. E além da questão do caráter, existe a questão da crítica.
Acho incrível, a capacidade de percepção que algumas pessoas tem de enxergar erros em tudo que você faz, e onde não tem, colocam.
Eu não tenho problema algum com críticas, principalemente se forem construtivas, mas, quem dá lição de moral e/ou fala como se estivesse em cima de um pedestal, julgando-se muito acima de mim, esquece que a dor da queda, pode ser muito maior que a dor da ofensa.
Eu sou estranha, eu sei, mas não acho que sou difícil de lidar. Eu quero apenas coisas simples: respeito, verdade e consideração. Acho que é o básico que cada um deveria ter pelo outro. Ou gosta de mim, ou não. Ou é meu amigo, ou não. Ou está comigo, ou não. Simples: Ou é, ou não é. Não gosto do caminho mais complicado, da explicação mais longa, nem dos gestos mais absurdos. Apenas seja. Tenha um dia de cão, eu entendo, mas não use seu estado de espírito e seu mau humor para faltar com respeito à mim.
NINGUÉM é perfeito. Se fosse pra saber de tudo, todo mundo já nasceria com 80 anos.
Aposte todas as suas fichas, mas tenha uma carta na manga. Ninguém vai acertar sempre, nem você. Dê a oportunidade de ser surpreendido(a). Mude as regras, dê o "sim" de garantia e faça o outro se esforçar pra evitar o "não". Não se conforme com o resultado do jogo, apele para o acréscimo. Ser firme, não significa ser rude. Aprenda a ser vulnerável, sem deixar de ser autêntico. Respeite as diferenças. Alguém sempre vai ser melhor que você em alguma coisa, e isso não te faz inferior.
Bom...prefiro ser essa pessoa que chora quando tem vontade, se despedaça inteira, mostra os dois lados(interior e exterior), confia cegamente, ama loucamente, a ser alguém que segue regras e exige tudo perfeito, sem tolerância para o erro.
Quem tem um manual a ser seguido, é produto de supermercado...e produto também dá defeito, perde a garantia e sai de linha.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Relatos de uma estudante de arquitetura

Eu não sei qual curso você faz, mas eu faço(arquitortura) arquitetura e urbanismo, que tem como pré-requisito, tempo e paciência.
Pra quem acha que arquiteto estuda 5 (sofridos)anos, para mudar um sofá de lugar, vou explicar o curso(baseado na minha faculdade).

1º período: Cadeiras (inúteis) essenciais, como filosofia, sociologia, psicologia...você ama a faculdade, que ainda te lembra o cursinho pré-vestibular, e todo mundo é seu amigo.
2º período: Cadeiras tão legais, que eu nem lembro quais foram.
3º período: É quando o (sofrimento) curso, finalmente, começa. Cadeiras de cálculo, história das artes, da arquitetura, o uso (do grande tormento do curso) da régua T e a primeira (aberração) maquete.
Andar de ônibus, nunca foi tão desagradável.
4º período: O projeto da maquete torna-se um pouco mais (cansativo) detalhado. A régua T continua fazendo companhia e as "histórias" não tem fim.
Você compra todos os tipos de lápis e grafites (baratos) pentel, papéis de diferentes tamanhos, e sua casa parece o feirão de troca-troca, de tanto material para maquete (entulhado) que você utilizará durante o curso.
Alguns começam a fazer o autocad, na esperança de (se livrar) ganhar mais tempo, na execução (do trambolho) da maquete. É quando você começa a perder suas noites de sono.
5º período: Se imaginou que tem história, acertou. As exigências do projeto aumentam e suas horas de sono diminuem. No 5º (dos infernos) período, a preocupação passa a ser outra: a plotagem.
6º período: Cadeira de Conforto ambiental (conforto mesmo, seria dormir, né?), mais cálculos, maaais história, (professor surfista) materiais de construção, café, energético...
7º período: Oh! Conforto, novamente. Uma cadeira que ainda não citei: história. Urbanismo, projeto digital, que te ensina a utilizar o (facebook) Vector e, até aqui, você já aprendeu a olhar as horas, pela posição do sol.
8º período: (Seminários dos outros)Intervenções em sítios históricos, projeto digital, planejamento urbano, desenho urbano (se você não dormia, projetando uma casa, imagina planejando um bairro inteiro. Sua cama está sempre arrumada, você sente saudade das pessoas de casa, toma café feito água e está sempre sem dinheiro)...estuda (o eco)a acústica dos ambientes e não faz mais um traçado, que não esteja de acordo com as normas. Aprende "faroeste caboclo" em outra língua, mas não decora a NBR que o professor pediu.
9º e 10º período: Como ainda não (morri) cheguei lá, sintetizo-os em TG.
É quando existem as cadeiras de paisagismo, interiores...e espero que terminem as histórias.
Nesse estágio do curso, no primeiro dia de aula, você já está com assunto acumulado e uma "piscadela" já serviu pra descansar os olhos.
No final, gastou-se muito dinheiro com a formatura, para depois ganhar muito pouco de um cliente que espera que você faça milagres.
 

Quando a gente se encontrar...

Que haja o amanhã.
Que eu seja ele, que ele seja eu.
Que eu não o perca, que ele não se perca de mim.
Que os sonhos sejam muitos, que a distância seja pouca.
Que falte o ar, que não falte verdade.
Que dor seja apenas uma palavra, que amor seja todo o sentimento.
Que a saudade aperte, que os nós desatem.
Que seja pra sempre, que seja pra nós.
Que ele seja meu, porque eu serei sempre dele.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Amor e luz! :)

É certo que religião não se discute, se respeita, mas é impossível falar de pessoas que não estão materializadas juntos da gente, sem falar sobre espiritismo. Hoje, dia 02 de novembro, é dia de finados, data dedicada aos que habitam noutro plano, que não compartilham as coisas da Terra, como nós, os encarnados.
Perdi meu pai aos cinco anos de idade, mas, obviamente, não sabia o tamanho daquela perda em minha vida. Comecei a sentí-la à medida que fui crescendo e aquela presença masculina se fazia ausente e cada vez mais necessária.
Desde pequena, estudei em colégio de freiras e, sob influência da minha família, minha religião definida era a católica.
Exceto nos dias obrigatórios do colégio, frequentei igreja apenas em datas específicas(algumas vezes aos domingos também) e sempre rezei o "Pai nosso" como quem repassa o texto para uma apresentação. Por volta dos meus 15 anos, eu já estava acostumada a ficar só em casa, e foi quando enxerguei(meio rápido e com receio) meu primeiro "espírito de luz".
Apesar de notar a presença de alguns deles com frequência, eu não sabia lidar com essa condição que escolheram pra mim, e diversas vezes tive medo. Até que, através do meu cunhado(espírita também), pude esclarecer minhas dúvidas, driblar meus medos e entender que o meu propósito é ajudar as outras pessoas e a mim mesma.
Tive certeza dessa escolha, quando precisei fazer uma cirurgia em 2006. Sem saber muito sobre espiritismo, acreditava que meu pai, de alguma forma, pudesse me ver e ouvir, que Deus(aos que são leigos, espíritas também acreditam em Deus) dava esse direito à todos os entes queridos que deixavam este plano, por isso, horas antes, olhei para um quadro dele e pedi para que estivesse ao meu lado, pois nunca havia passado por um processo cirúrgico. Durante a cirurgia, eu acordei e percebi a presença de um homem ao lado da mesa de cirurgia, bem próximo à minha cabeça, vestindo a mesma roupa que meu pai vestia numa foto. Quando voltei ao hospital, para a retirada dos pontos, perguntei ao médico sobre as pessoas que estavam em volta e as roupas que elas vestiam, e confirmando o que eu acreditava: Havia apenas o médico e o anestesista, próximo aos meus pés, os dois, com roupas específicas para cirurgia.
Naquele dia começou minha fé e eu tive a certeza que meu pai estava(e estará) sempre ao meu lado.
Hoje em dia leio muito sobre espiritismo e sobre nossa missão na Terra. Acredito na palavra e no gesto com intuito de ajudar. Não repasso o texto decorado do Pai nosso, converso com Ele.
Aprendi que a vida é eterna, mas a vida aqui na Terra, é passageira, é uma fase, de sucessivas caminhadas à elevação do espírito, que também é eterno. A Terra é apenas um plano, e seu espírito passará por vários outros.
Aprendi que a velha frase "Aqui se faz, aqui se paga", é absolutamente verdadeira. O corpo é instrumento do espírito, e o que ele faz, a alma padece. O espírito carrega as chagas do corpo, por isso é comum que dois espíritos, antes inimigos, encarnem em corpos de pai e filho e aprendam a conviver juntos, servindo de aprendizado e consequente evolução para o espírito de cada um.
Nosso objetivo aqui na Terra, é de aprender o que não aprendemos noutra passagem nossa, por isso devemos nos afastar de tudo que nos fazem ficar parados.
Alguns espíritos ainda não evoluídos e/ou que não aceitam sua condição de desencarnados, prendem-se às pessoas e coisas que possuíam quando encarnados. Alimentam-se das sensações e vícios que possuíam e, por isso, devemos também ter pensamentos positivos, não deixando que a energia emanada pela nossa raiva e desassossego, atraia-os para perto. 
Acredito em Deus, rezo e agradeço todas as coisas boas que recebo, pois ele é o mentor de tudo que existe. Ele está acima de todos, em todos os planos. Mas, aquela sensação de que fazer o bem, faz bem também pra alma, não é por acaso.
Não enfraqueça seu espírito com pensamentos e atitudes negativas. Liberte-se de sentimentos ruins. Não se importe, apenas, em dar passos largos, aprenda a vencer uma batalha por dia, pois, o mais importante é onde você vai chegar, e não como. Queira o bem, faça o bem. Ajude outro irmão de espírito a evoluir. Sua alma agradece!

Obs: Antes de qualquer coisa, peço-lhe respeito.
Respeito sua religião, ou até mesmo a falta dela. Portanto, respeite a minha.
Espíritos não são fantasmas ou assombração, são vidas.

Como anda o seu passado?
Quantas vezes ele tentou invadir seu presente, e quantas vezes ele foi infinitamente melhor?

Quantas vezes você não teve mais motivos para andar para frente, mas também não quis ficar parado e/ou olhar pra trás? 
Depois de chorar muito, num dia em que cheguei em casa cansada, comecei a me questionar e tentar entender porque eu estava desse jeito e se era exatamente assim que eu planejei estar.
Quis, diversas vezes, reencontrar aquela menina de 15 anos, ou até mesmo avançar para aquela mulher de 30, só pra saber como iria superar o dia de hoje.
Às vezes sinto falta de um passado ocorrido há 10 minutos, de algumas pessoas e de alguns pequenos momentos, que eu queria trazê-los de volta pra preencher um dia(vazio) inteiro.
"Vezenquando", meu passado se faz presente, lembrando que antes de ser casca, foi ferida e já doeu uma vez. Volta e meia eu me armo inteira e fico na defensiva, mas ele torna a lembrar que existem outros meios de me derrubar.
Não se trata de agir exatamente como antes, mas eu queria trazer meu passado de volta, ou ao menos aquela coragem de desisitr de tudo, pois eu sabia que teria ainda muito tempo, porque, sinceramente, a ter um futuro baseado no que vivo hoje, eu prefiro permanecer estagnada no passado.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

01/11/11

Se eu pudesse fazer um pedido, eu escolheria ter o domínio do tempo em minhas mãos. Seria inenarrável ter de volta aqueles nossos dias, aquela fração de segundos que eu me vi nos teus olhos, aquele toque de pele que me fez ter certeza que seria pra sempre, o dia que nos conhecemos e esboçamos felicidade através de um sorriso sem graça, que eu vi meu mundo inteiro quando te vi ali parado e que minha vida, finalmente, começou a funcionar, porque você fez as coisas saírem do lugar.
Eu queria conseguir explicar ao meu coração que, talvez um dia, quem sabe, você ainda volte. Que você precisou deixá-lo, apenas pra a saudade aumentar, ou pra que ele aprenda a ser só, sempre que você precisar ir para algum lugar que ele não alcance. Que a gente se afasta, mas não se perde de quem a gente ama. Que você é o mesmo daquele cara perfeito que ele conheceu e reconheceu, batendo forte, só que agora com os defeitos revelados. Tento ensiná-lo que a dor o tornará mais forte, mas que ele não precisa destruir-se em vários por causa dessa ausência. Tento preencher cada pedacinho, com tantas outras coisas boas, mas ele insiste em repudiá-las, se nenhuma delas é você.
Talvez você não saiba, mas meu coração é como um novelo de lã, em suas mãos, desfazendo-se aos poucos, à medida que você se afasta.
Alimenta-se de coisas verdadeiras, e insiste em acreditar que todas elas estão em você.
Por favor, cuida dele, porque mesmo aos pedaços, ele nunca deixou de acreditar em você.


domingo, 30 de outubro de 2011

Gratidão.

Acho que não existe maneira melhor de agradecer todo o carinho que tenho recebido, do que em forma de texto.
Frequentemente eu tenho descoberto pessoas que leem meu blogger, o que me deixa imensamente feliz, além do carinho que estas pessoas tem comigo. Obrigada!
Tento transmitir, através das palavras, todos os anseios, angústias, sofrimentos e sentimentos, mas não imaginava que tanta gente leria e se identificaria com o que posto aqui, muitas vezes sem filtrá-las. Passou pela cabeça, machucou o coração, virou texto.
Claro, repito sempre que não sou a pessoa mais infeliz ou com os maiores problemas sem solução, mas, com problemas pequenos ou não, não é fácil conviver com pessoas sem caráter, pessoas que não te acrescentam nada, e mesmo assim continuar buscando um meio de não desistir de tudo.
São vocês, que leem, que elogiam, que conversam comigo, que me dão força e esperança, que me faz acreditar que, dentre muitos, existe ainda em quem confiar, existe uma parcela bem pequena de pessoas que faz valer a pena cada nova tentativa. De poder olhar em volta, perceber que perdi alguns, ganhei outros, mas com a certeza que fiz as escolhas certas. Derramo lágrimas hoje, pra amanhã saber o quão maravilhosa é a felicidade.
Permito que me enxerguem por dentro, me viro do avesso, dou minha confiança e peço em troca o respeito. Críticas vão existir sempre, mas eu vou continuar escrevendo, descrevendo, me expondo, me impondo,  por que é isso que me faz bem.
E quanto às pessoas invejosas: Eu não temo. Gente pequena não alcança quem tá lá em cima, nem com sucessivos pulos.

Aos que leem, muito obrigada!
Aos que leem e gostam, muito obrigada pela felicidade concedida!
Aos que não conseguem nutrir algum tipo de sentimento bom por mim e/ou pelo que escrevo, lhes desejo amor. Aí falta, aqui transborda.

Beijos.

sábado, 29 de outubro de 2011

30/10/11




Meu Deus, obrigada pelas pessoas falsas e dissimuladas que cruzaram meu caminho.
Pelas que mentiram, que me fizeram algum mal, me fazendo perder o sono, em sofrimento. Obrigada por cada ferida que deixaram.
Pelos que foram covardes comigo e por cada ofensa que recebi, em nome do ódio e da inveja.

Obrigada por existir essa gente contrária. Por me mostrar, através delas, que sou diferente.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

28/10/11



Porque eu tenho um mundo dentro de mim, pra lhe dar, mas só se você quiser.
Eu tenho os sentimentos mais intensos, os sorrisos mais sinceros, mas só se você quiser.
Fins de tarde, de mãos dadas, mas só se você quiser.
O arrepio da pele e o coração batendo forte, mas só se você quiser.
Meus pensamentos, minha felicidade, meu passado, presente e futuro, mas só se você quiser.
A minha vida, e você pode me ter inteira, mas só quando eu quiser.
Porque sou capaz de amá-lo sozinha, mas não sou capaz de ficar, se você não estiver comigo.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Cansei!

Eu gosto de acreditar que existe algo maravilhoso reservado aos que tem bom coração.
Desculpe a minha melancolia, talvez seja reflexo da minha TPM, e minha raiva também.
Hoje eu queria alguém que ao menos me ouvisse chorar. Não precisava ser muito, bastava "ser" e poder ouvir. Mas as pessoas estão sempre ocupadas, fechadas no próprio mundo e não existe tempo para espiar o mundinho alheio, e pensar não traz ninguém pra perto.
Nestes últimos dias, eu estou com a sensação de estar em treinamento intensivo, com uma imensa responsabilidade nas costas e um alarme prestes a ser acionado, cada vez que eu diminuir o ritmo.
Eu estou cansada de projetar um futuro e o tempo de execução parecer não acabar nunca(Ok, eu sei, quem deve executar e coordenar essa "obra", sou eu mesma)!
De ser sempre eu-comigo mesma, todos os dias.
De ensaiar um sorriso, porque as pessoas não tem nada a ver com meu sofrimento. Eu estou cansada de colocar minha felicidade nas mãos dos outros e pensarem que é confete. Estou cansada de falsidade, fingimento, ausências, mentiras. Não sou a pessoa mais problemática nem a mais infeliz, mas eu não aguento ser alimento pro ego de pessoas pequenas e vazias. Quando você precisa sempre lembrar de como as coisas deverão ocorrer ou o quanto determinada pessoa erra com você, já deixou de ser relacionamento(amizade, namoro...) e passou a ser uma sessão de terapia e eu estou cansada de implorar afeto e atenção. De ser a ridícula, carente e sem amor próprio. De precisar dar a minha ausência, pra perceberem o valor da minha presença.
É um fardo carregar a culpa de ter decepcionado alguém. Não a sensação, mas a certeza de ser pequeno, um ser humano na escala 1/1000.
Dizem que chorar faz bem, né? Pois eu devo estar chorando da maneira errada. Nunca me senti bem, depois de chorar. Nunca aliviou.
Cada vez eu tenho mais certeza, o mal da sociedade moderna é a solidão.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Declarar.




De todas as postagens, talvez essa tenha mais sentimento, ou pelo menos tem um significado maior pra mim. Uns vão pensar que é desespero. Pois que seja desespero essa minha vontade de só querer pessoas verdadeiras ao meu lado, nessa escassez de sentimentos sinceros e defeitos reais.

Alguns tentarão me mostrar um caminho certo, falarão sobre amor próprio e desapego. Dirão que as coisas acontecem quando não estamos de braços cruzados, esperando que elas aconteçam.
Mas felizmente eu sou essa pessoa de braços abertos, esperando sempre que as coisas boas repousem sobre eles.

Várias vezes falaram dos meus sentimentos loucos, meus arroubos de paixão, minha vontade, com pressa, de companhia. Quiseram aconselhar, sem antes me perguntar se eu achava que estava insegura ou errada.
Mas eu não mudo, não. Meu coração dá-se aos poucos, se despedaça um tanto, mas guarda o melhor de si, para se fazer inteiro na busca seguinte.

Incansavelmente me perco e me acho, pra me perder de novo no outro. Arrisco. Choro. Penso que sou a pessoa mais feliz, às vezes tenho certeza que mais infeliz não há. Tenho dias quietinhos. Tenho tempestades dentro de mim. Sou gente de dentro pra fora, e que coloca um sorriso no rosto porque sabe que a felicidade é vaidosa e positiva.

Dessa busca, compensará dizer: Meu coração é essa coisa pulsante, quando você está perto, inquieto querendo lhe dizer: Sou seu!

sábado, 22 de outubro de 2011

As 10 coisas que odeio em um homem!

Listar o que odeio nos homens, é relativo. Claro que, numa relação, a gente aprende a adaptar-se ao outro, mas às vezes, as manias de alguns destes acabam deixando de ser exceção, para tornarem-se itens da lista e eu não sou a mulher maravilha pra aguentar certas coisas.
Vou procurar listá-los de uma forma geral, de acordo com o que acho que é certo e baseado no que (não)espero dos homens, porque não quero nenhum "ex" se vangloriando e achando que virou assunto do meu post( e, claro, sem indiretas).

1- Falta de atenção:
Eu não suporto homem que não presta atenção no que eu digo, que quer fazer mil coisas ao mesmo tempo ou é monossilábico.
Homem é assim: você escreve 10 linhas, ele sintetiza tudo nas últimas frases e lhe responde com 1.
Isso vale para homens que não percebem as coisas que a gente faz para eles. Hooras e horas se arrumando, pra ouvir uma frase clichê, sem elogio específico.
Quem não dá assistência, abre vaga para a concorrência e perde a preferência.
2 - Falta de consideração:
Eu ODEIO falta de consideração, com todo mundo. Homem que deixa esperando, que não liga, que não mede consequências. Pra mim, é no mínimo broxante.
3 - Desmarca na hora:
Além de ser falta de consideração, é uma tremenda falta de educação, né?
Parece cartão de crédito que não foi aprovado: você só sabe que não vai, na hora, depois de ter passado horas planejando e escolhendo tudo.
4 - Atitudes infantis:
Existem váááárias. Fazer joguinho com sentimentos, falar das qualidades o tempo todo como um troféu, sentir ciúmes dos meus ex/amigos, desligar o celular...coisas que só um babaca faz.
Prefiro esperar pelos adultos, do que perder tempo com as crianças. Não tenho vocação pra ser babá, nem deixei meu curriculum numa creche.
5 - Apelidos:
Sinceramente, eu broxo com homens que colocam apelidos ridículos como "gata", "linda" ou à moda Amado Batista: "princesa". 
Não gosto dessa intimidade medíocre, logo que me conhece, além do que, eles usam isso com todas, né?
Depois de um período, chamar de "minha linda" ainda é aceitável, mas os demais, com intimidade ou não, pra mim, é ato de desespero(canalhice também).
6 - Bebe demais e perde a noção:
Caraaaambaaa!!!! Homem que perde a noção depois que bebe, é ridículo. Tenho pavor e nojo.
Não sabem o limite de liberdade, respeito e costumam fazer piadas sem graça.
Não estou falando de estar embreagado...esse eu deixo cair no chão, pro cachorro lamber a boca, falo daqueles que tomam 2 doses e se acham "phoda", engraçados e com talento pra galanteador(dou risada na cara de um desses, pra não ferver o sangue da minha mão com um tapa na cara)!!
7 - Tem uma desculpa pra tudo:
Homem dando desculpa = piada do Costinha.
Puuutz! Os que apelam pra família, são os piores. Talvez, por isso, eu sempre preferi os mais velhos, eles não tem essa de: "É que minha mãe..."
Ainda bem que Deus me meu paciência, ao invés de força.
8 - Quer provocar ciúmes:
Existe atitude mais insegura de um homem do que querer causar ciúmes a todo custo?
Falar de ex-namorada, elogiar sempre as outras, falar de mulher, dizer que foi admirado por alguém na rua.
Meu fiiilho, não queira pagar pra me ver com ciúmes, não, porque um chifre custa caro.
Bebidas demais, telefonemas demais e psicólogos demais, aposto que seu plano de saúde não paga.
9 - Não tem assunto:
Homem que só fala em carros caros, roupas caras, baladas caras...não tenho assunto pra falar de quem não tem assunto.
10 - Cheio de "amiguinhas":
Aaaaah, vá! Homem carinhoso, gentil, que sabe tratar bem as pessoas e é querido por isso, é uma coisa. Fdp que agrada e trata bem todas as mulheres, pra aumentar as opções de saída para o fim de semana solitário dele, é oooutra.

Isso, pra mim, nem é homem. Existem muitos portadores de testículos, homo imbecilis e seres do sexo masculino que agem assim, mas, por favor, alguém me informa onde é o posto de coleta, porque minha paciência já tá cheia, pra esse tipo de coisa.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Minha melhor companhia não sou eu.

Carência ou não, eu sinto falta de pessoas de verdade. Eu necessito de presença, de saudade, respiração, de pele, sentir o coração bater forte, não dessa coisa longínqua e padronizada de tela de computador, sem mostrar um pouco de si, voz sem olho no olho. Gosto daquelas pessoas que vem e ficam, não as que passam pela minha vida, que apenas espiam de fora, dão algum sentido, levam felicidade e deixam vazio.

Durante um período, tentei achar respostas e provar que somos nossa melhor companhia, que se pode ser feliz sozinho, e que algumas pessoas aparecem apenas para sugá-la, pra derrubar cada tijolo que a gente ergueu. Mas, como um abraço demorado faz falta, o entrelaçar dos dedos, das vidas e dos desejos, a certeza de ter um lugarzinho reservado no coração e no pensamento de alguém, os dias parecem sempre feriados, um sorriso sem graça, um choro de felicidade, a sensação de ser responsável pela felicidade do outro e perceber que foi bem sucedido. Como a gente se arrisca! Como a gente coloca o coração nas mãos do outro e temos a certeza de que as tristezas cabem no colo de quem a gente gosta.

Eu não quero só elogios, encontros "vezenquando", não quero ser um número gravado no celular, nem palavras enchendo a caixa de e-mail, não me alimento de mentiras sinceras, não preciso do corpo, se o coração não estiver comigo. Eu quero alguém pra chamar de "meu", mas que não seja "meu" ex. Não quero viver de lembranças e de possibilidades, quero a intensidade do hoje.
Companhia, tem aos montes, o que falta mesmo é companheiro e a verdade é que, em meio a tanta gente, cada um sabe a saudade que nunca deixam e a falta que o outro faz.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Mais atitude, por favor.

Se alguém me pedisse pra listar meus adjetivos, montaria uma tabela, talvez com mais defeitos do que qualidades, mas eu não sabeira onde colocar a palavra "acreditar".
Encaixaria, quem sabe, na coluna dos defeitos, pois costumo acreditar no vazio, crio expectativas, acredito em coisa pouca.
Penso sempre que dará certo, até que me provem(e aconteça) o contrário.
Ou encaixaria melhor como uma das minhas qualidades. Conseguir acreditar em algo, hoje em dia, é pra poucos.
Acredito no abraço, na presença, até nas palavras, mas chega uma hora que elas não são mais suficientes. Frases, textos, mensagem, e-mail, perdem a força do significado, depois de um tempo. O coração não ouve, sente. Presença nem sempre é companhia. Dizer "eu também" não é dizer que ama. Pedir desculpas e não tentar consertar, não é prova de arrependimento. Na segunda chance,  é quando as palavras não suprem mais as necessidades do corpo, e palavras bonitas são apenas palavras bonitas que cobrem superficialmente, pois o que realmente ocupa os espaços vazios dentro da gente, são as atitudes.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

"Porque metade de mim é amor...e a outra também!"

A gente chora, fica em mil pedaços, refaz e desfaz de novo, mas amar é tão bom, né?
Claro que existem diversas formas de amar, o apego, a obsessão, o vício, a necessidade de, amor-próprio, amor que dá vida, amor doentio, enfim.
Dizem que, num relacionamento, sempre alguém gosta/ama mais, o que é normal. O que não é normal é o amor excessivo, aquele amor que, pra dar ao próximo, é preciso extrair algo de você. À medida que vai somando no outro, vai subtraindo de você. Isso é amar demais, e quem ama demais, ama sozinho. Agora, só quem ama assim, pode julgar esse sentimento. Dizer que é amar errado, eu não sei.
Engraçado que a gente quer sempre julgar a forma certa das coisas, inclusive a maneira de nos relacionarmos com os outros, mas todo mundo fala em fazer "loucuras por amor", e isso não parece tão fora do comum.
Quando se ama demais, a mulher confia mais na palavra do outro, do que na própria palavra. Só se vê, através do olhar do outro. Mesmo estando errada, se o outro fica com raiva, pede desculpas. Depois de uma briga, quando o telefone toca, esquece tudo que tinha decorado. As pessoas parecem mais fáceis de lidar quando tem alguém, e o dia parece pesado quando essa pessoa vai embora. Parece que dá pra medir a eternidade e 24 horas parecem 2. Ela acorda disposta a enfrentar o mundo, se o relacionamento vai bem, mas não consegue enfrentar nem o espelho, quando tudo vai mal. O sorriso aparece fácil e tem a sensação que está escrito na testa: Amo e sou amada! Não levanta da cama, não faz absolutamente nada, que não seja pensando no outro, planeja a vida inteira, como quem planeja uma viagem à praia no fim de semana. Nenhum ator, cantor, filósofo ou escritor, está à altura de quem ela ama. A pessoa mais feliz do mundo, ainda é menos feliz que a mulher que ama demais. Um elogio chulo, escrito num guardanapo, faz de Vinícius de Moraes um aprendiz. Ela tem vontade de matar a mulher do telemarketing, depois que corre feito louca pra atender o telefone e não é "ele". Qualquer pessoa parece uma ameaça. Perder quem ela ama, é perder a vida. É tão bom fazer tudo juntos, ou nada. Quando se ama demais, acredita na mudança do outro, mesmo que seja a 345ª vez. Entende os defeitos, perdoa as manias. Não faz jogo, com medo de machucar. Sempre se coloca no lugar do outro, esquecendo dela mesma. Até quem não tem nada a ver, parece idêntico, mesmo assim quem ela ama é sempre mais bonito. Se tudo dá errado, ela acha que a culpa foi dela(...)

Eu só acho que o maior erro de quem está ao lado de uma pessoa que ama demais, é enxergar-se como fonte de vida, como o ar do outro. Como uma droga, que mata, mas antes vicia e te deixa dependente. Achando que essa pessoa jamais o deixará.
Pra todo viciado, existem as "drogas alternativas", existe a "reabilitação".
A pessoa que ama demais deixa um pedaço dela  no outro, todos os dias, mas quando não se tem mais nada pra perder, também vai embora. Fica vazio de amor-próprio, mas sobra espaço pra outros sentimentos, como ódio ou desprezo.
Esse tipo de amor é como todos os outros: precisa ser regado. A diferença é que consegue sobreviver sem "água" por mais tempo, mas não é auto-suficiente, também morre.
Quando se ama sozinho,  vai amando, vai gostando, vai gastando, até acabar.

domingo, 16 de outubro de 2011

16/10/2011

Hoje eu lembrei de algumas coisas do passado que ainda insistem em fazer parte do meu presente, quase chorei, mas ao invés disso, comecei a pensar no que fiz para que isso acontecesse, pois, acredito que as coisas acontecem em nossa vida à medida em que a gente permite que elas aconteçam, assim como as pessoas nos tratam da forma que a gente permite que elas nos tratem.
É complicado me expor de tal maneira e agradar a todos que leem esse texto. Eu não consigo ser superficial, não consigo ser "translúcida", só consigo ser "transparente", mesmo sabendo que as consequências podem não ser exatamente as que imaginei.
Eu já fui julgada(e condenada) muitas vezes, por causa das minhas atitudes e sofri muito com isso, por necessitar da aprovação dos outros, por querer que a opinião alheia fosse unânime: ela tem caráter. Hoje em dia não me importo tanto, porque independente do que eu faça, alguém sempre vai discordar e por mais que eu queira agradar, alguém não reconhecerá meu esforço.

Sempre perdoei. Acredito no arrependimento, acredito na vontade de mudar. Sempre dei mais que a segunda chance. Uns me surpreenderam, mas a grande maioria me fez enxergar que quem faz 10, COM CERTEZA faz 11 (como diria Charles Chaplin) e mesmo assim, acreditei que, apesar dos indícios, com outra pessoa havia a possibilidade de ser diferente. Acho que pra tudo existe 50% de chance de dar certo e 50% de dar errado, então, porque vou pensar de forma negativa?
Eu amo. Por que não se pode amar mais de uma vez? Amei e ainda vou amar e fazer muita gente feliz.
Eu amo pelo simples fato de me fazer bem, de me fazer feliz.
Eu confio. Eu não espero alguém fazer algo pra ganhar minha confiança, se entra, já entra ganhando, eu já confio de cara, eu espero fazer algo pra perdê-la, e se eu perco a confiança, a culpa não será minha.
Eu perdoo, eu amo, eu confio. Não me acho boba por causa disso, bobo é quem não sabe valorizar, quem tem nas mãos, e não é bom suficiente pra manter. Bobo é quem já sai em 1º lugar, mas chega em 20º, ou nem chega, se despedaça todo pelo caminho.
Eu costumo dizer que quem é acostumado com pedras, jamais saberá lidar com diamantes.

Eu ainda vejo algumas pessoas rindo de mim, mentindo e não tendo consideração alguma, mas eu fico na minha, sabe? Não tenho mais fôlego nem paciência pra me estressar/brigar por isso. Talvez esse seja um ponto positivo de quando você vai ficando mais velho. Mas, eu paro e observo até que ponto vai o caráter dessa pessoa(ou a falta dele), prefiro juntar todos os motivos, ter todos os argumentos possíveis, apesar de simplesmente cair fora, sair de fininho, tirar meu time de campo.
Eu posso fincar meus pés no seu território, posso ficar presa como quem tem uma bola de ferro nos pés, mas não duvide que serei capaz de cortar o tornozelo, quando quiser ir embora.
Eu gosto de estar junto, mas não queira me ver implorar pra estar longe.

sábado, 15 de outubro de 2011

Tipos de EX!

Quando falo de homem, sempre falo de EX, né?
Por que? Porque terei sempre algum assunto, no mínimo, engraçado pra relatar.
Toda mulher já teve(ou terá) um ex fdp. Se não teve, não sabe o que é viver a vida, não sabe o que é teste de paciência, inteligência e nunca terá piada pra contar.
Vou listar os tipos de encosto...quer dizer, de ex:
1- ex que você quer por perto:
Aquele ex que virou amigo, que apesar do bom relacionamento que tiveram, não havia mais motivo para estarem juntos.
2 - ex que você quer longe:
Aquele "menino", não necessariamente fdp, mas que te fez perder tempo e entusiasmo. Aquele que você teve que deixar de ser aluna e virar professora. Que foi reprovado no conselho de classe, que não sabe, nem quis aprender sobre as mulheres. Que acha que o brinquedo só mudou de tamanho.
3 - ex que você quer que morra:
Aquele que, até o mais puro dos corações tem um lado bipolar para odiá-lo.
4 - ex que não se encaixa em nenhuma das opções anteriores:
É aquele fdp Horácio(do desenho da Mônica, que tem braços curtos, por isso não se toca.), que acha que tá abafando, mas tá sufocando. Bolo de padaria, se achando petit gateau(enfim...). Que não basta ser ex. Tem que ser fdp, se achar e ainda te querer de volta.
É aquele cara tão idiota, que você tem preguiça de esboçar qualquer tipo de sentimento, tem preguiça até de repudiá-lo.

Que tipo de EX é o seu?
(P) - PUTO, fdp, infeliz
(M) - MEIGO, carinhoso
(G) - GALINHA, safado, mulherengo
ou o (XG) - o galinha-mor, produto de exportação, manda pra pqp, sem volta.

É como eu digo, minha cara: Ex é produto que já ultrapassou o prazo de validade, e comida vencida costuma fazer mal.

Homem é homem e fdp...é ex!

Você, homem, que acha que fdp é sempre o ex, cuidado, o próximo pode ser você.
Porque o portador de testículos(já disse que homem é outra coisa), acha que sair com várias, enganar todas, é ser o touro reprodutor, só esquece que touro tem um belo par de chifres.
Deixa eu explicar: ex não é necessariamente um fdp, mas todo fdp vira ex.
Ser homem, é saber a importância de UMA mulher na vida dele, e acima de tudo, respeitá-la.
Ser fdp, é saber a importância de uma e querer todas, pra sua vida ser mais importante(coitado!), é mentir, magoar com consciência, é misturar os sentimentos de uma no suor e lençol de outra, é ter dez motivos para estar com ELA, e arranjar um, para estar com ELAS.
Homem tem sentimentos, fdp tem desejos.
Homem faz surpresas, fdp desmarca na hora.
Homem faz charme, fdp faz pirraça.
Homem vira amigo, fdp vira encosto.
Homem dá um jeito, fdp dá uma desculpa.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

?

Como no meu fotolog(http://www.fotolog.com.br/enidhouly), os blogs funcionavam assim: eu tinha um assunto(desabafo) em mente, saía procurando a imagem perfeita e vice-versa. Mas hoje eu não consegui ser tão prática.
Quis falar de amor, de desapego, de sentimento não correspondido, de um amor que sufoca, que passa a valer muito mais que uma vida e ao mesmo tempo fiquei parada observando essa foto da Amy Winehouse com o  Blake Fielder-Civil e queria escrever algo sobre ela.
Até que, de tudo que citei, a foto se encaixaria no tema "amor que vale mais que uma vida", que foi mais ou menos o caso dos dois(segundo jornais, Amy Winehouse teve acesso às drogas mais pesadas através do marido e sua decadência foi resultado da separação do casal), mas eu também não queria fazer uma espécie de  documentário sobre a Amy, basicamente, e não peguei prática nessa coisa de falar de sentimento, sem levar pro lado pessoal.

Não quero escrever um texto coerente, pontuado e bem argumentado, sabe? Quero algo informal mesmo, quero colocar pra fora tudo que me angustia, tudo que de alguma forma me fez querer vir aqui e falar sobre isto, sem o meu lado "revoltz".
Não quero um texto com um começo, meio e fim. Quero poder compartilhar um pouquinho a cada dia, dessa minha vontade insaciável de falar sobre o amor.
Eu queria escrever e entender o que de fato significa amar uma pessoa. Por que o amor é essa coisa "bipolar" que te traz à vida e com a mesma intensidade te deixa em pedaços? O amor perdoa tudo? Ou o desespero enxerga o medo e fala mais alto?
Existem formas distintas de expressar este sentimento? Ou, de fato, o 'não demonstrar' é reflexo do 'não sentir'? Dizer "Eu te amo" repetidas vezes, mede intensidade?
Eu entendo e respeito as diversidades, mas algumas coisas parecem meio óbvias para mim, quando trata-se de demonstração de afeto.

Diferente da forma doentia, que quer o outro pra sí, todo tempo, que aceita tudo e ao mesmo tempo abre mão de tudo, existem aqueles que com pequenos gestos, da forma mais simples(torta, rústica, desastrada...) que sabem fazer, expressam o que sentem.
Mas eu to falando da situação "Eu não ligo, eu não procuro...eu sobrevivo sem você!"
Falo da confusão entre independência afetiva, com a ausência de sentimento.
Sinceramente, não sei se é só comigo, mas eu não consigo me imaginar 24 horas sem o carinho de determinada pessoa., um encontro por acaso, ou uma mensagem inesperada depois de um dia cheio de problemas.
Eu sinto falta e uma necessidade de saber que sou importante para alguém. Que vai ter alguém me esperando ou que vai atender minha ligação com a voz transbordando de sentimento e me dizer: ainda bem que eu tenho você!

(Continua...)

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

"Amanhã é outro dia, aprendi isso ontem." (CFA)


Aproveite o hoje. Seja essencial na vida de alguém. Tudo que vai, volta. Chorar não resolve. Ficar parado, cansa. Não espere perder, pra dar valor. Sinta saudade, mas não deixe que a saudade sufoque. Grite seu amor. Escolha suas palavras. Não olhe pra trás. Não use as pessoas. Não busque sua felicidade, na infelicidade do outro. Nem todo mundo se importa. Nem todo mundo é o que parece. Nem todo mundo quer o seu bem. A inveja ainda mata. A verdade sempre liberta. Poupe-se. Perdoe mais. Preocupe-se menos. Ame mais. Julgue menos. Pensar em si, nem sempre é egoísmo. Pensar só nos outros, é burrice.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Saco cheio: mode ON

Com essa overdose de tecnologia, todo mundo acaba sendo um pouco "fake" e engana-se quem acredita ser dono do que escreve.
Ninguém é tão direto, quanto as frases de Saramago, nem tão bem resolvido, quanto as letras de Chico Buarque, muito menos tão boa pessoa, quanto os ensinamentos de Gandhi e Dalai Lama. "Ctrl C, Ctrl V" de frases alheias, não definem personalidade de ninguém, quiçá o status. A sua melhor foto e até mesmo sua discrição não evitarão o juízo de valor que alguém fará sobre você.
Ser único é uma das atividades mais difíceis que alguém pode cumprir, num mundo onde cada vez mais é cobrado que todos sejam iguais.
Ter opinião própria e defender o seu ponto de vista sobre "certo e errado", chega a ser um ato suicida. É condenar-se à forca.
Eu não sei você, mas eu estou cansada de quem pouco me conhece pela tela do computador, querer decidir o rumo das minhas decisões, julgando-se correto, superior e de conduta inabalável. É muita gente "certinha" fazendo besteira por aí, apontando os erros dos outros.
Tem gente que vê a foto do meu perfil e acha que sabe minha vida inteira.


- Enid Houly saiu desta conversa.

domingo, 9 de outubro de 2011

(...)

Hoje eu não quero ser como no blog: uma personagem.
Não quero o peso de não ser eu mesma, de esconder tristezas ou publicar uma felicidade que não é minha. Às vezes me perco no que de fato me tornei, com o que eu permiti que as pessoas pensassem que sou.
Não. Eu não sou essa pessoa infeliz, chata e melancólica, como nas frases e posts do facebook. Claro que tenho amigos, claro que me apaixono e desperto paixões, claro que tenho vida social e coisas que ainda me fazem sentir bem. Mas, sinceramente, ando confusa sobre quem me tornei e sobre o que fazer com tudo que li e aprendi.
A vida parece uma grande avenida de mão dupla: ame o próximo, tenha amor-próprio. Parece impossível fazer as duas coisas, tomar as duas faixas sem burlar leis.. E em contrapartida, existem as pessoas se misturando nessa avenida, indo e vindo, colidindo-se, ou apenas passando por você e indo embora.
Uma confusão de onde termina a preocupação com o outro e onde começo a me preocupar comigo, e onde tudo isso não resulte num altruísmo, nem num egoísmo desmedido.

Agradar, agradar, agradar...a ordem é essa. Eu tenho sempre essa sensação, no final do dia.
Por diversas vezes não respondi por mim, não tive argumentos, e passei anos da minha vida tentando ser uma pessoa justa e correta, mas a sensação de fracasso não me abandona.
Sempre algo passa despercebido, e sempre você é cobrado por isso. As pessoas julgam de forma cruel, atiram pedras e fazem você chegar no pior que você consegue ser, se quiser conhecer o melhor do que você nem imagina que pode ser.
Tentei usar como armadura, tudo que extraí de sofrimentos antigos, e olha no que me tornei: uma pessoa agressiva e com a mesma infantilidade de tempos atrás.
Me perdi no significado de perdoar, respeitar e amar o próximo acima de tudo, com o significado de não ter noção de certo e errado, não ter amor-próprio e ser imatura...me sentindo uma MENINA DE 26 ANOS, ocupando o corpo errado.
Eu acredito na mudança, no perdão, no amor incondicional, ou será que tudo isso é desespero?
Medo de ser julgada, de ser rejeitada, de ficar só, de sofrer, de não aguentar sofrer...eu não sei.

Histórias antigas têm voltado para o meu dia-a-dia e eu tenho percebido a imagem que deixei em cada uma delas. Percebo que corri desesperadamente à procura de maturidade e independência e deixei algumas coisas caírem no caminho.
Eu não quero ser vítima das circunstâncias, eu acho que cada um é vítima de si próprio, mas talvez eu precise de um tempo.
Essa coisa agressiva de falar mal e essa pressão de sempre escrever algo melhor que antes, essa briga diária comigo mesma, ter que ser melhor do que fui ontem, ter que me superar a cada texto, tem me desgastado muito.
Me decepcionar com as pessoas, faz parte, mas não sei se preciso vir aqui sempre.
Desabafar no blog ajuda um pouco, mas também só serve de alimento para aquelas pessoas negativas que sobrevivem com isso, que vivem do sofrimento alheio.
É muito fácil incentivar que eu escreva algo, por ser divertido me ver "humilhando" alguém e/ou dando lição de moral, ou por se identificar com meu sofrimento, mas é muito mais covarde sair me julgando depois, baseado no que leu aqui.

Eu não sou tão bem resolvida quanto algumas pessoas pensam, nem tão inteligente.
Eu erro e erro feio. Perdoo a pessoa errada, choro feito criança, tomo decisões erradas, amo demais, sofro demais, não sei esconder, não consigo ser superficial no que sinto, não sei desprezar.
Meus problemas não são os maiores do mundo, nem os mais importantes.
Aprender a ser só, deixa espaço vazio para os que virão. É selecionar quem entra na nossa vida. E quando você finalmente aprende, já não permite espaços ocupados em vão.
De tudo que fiz e corri atrás, não sei se aprendi da maneira correta o verdadeiro significado, mas, com certeza, você deve saber: por favor, ME RESPEITE.