terça-feira, 10 de janeiro de 2012

10/01/12

A gente passa uma parte de nossa vida tentando aprender a ser feliz consigo mesmo, tentando encontrar a felicidade que existe dentro da gente, pra então compartilhá-la, mas depois de tanto esforço e de uma longa caminhada sobre quem somos, a gente aprende que a nossa felicidade é compatível com alguma coisa que existe em outra pessoa, que o coração detecta e bate acelerado e forte, como se a luz estivesse dentro da gente, mas o interruptor estivesse no outro, entende?
Parece uma analogia meio boba e um tanto quanto louca, mas como explicar a necessidade que sentimos de determinadas pessoas, a dor de cada lembrança e o vazio que fica, quando nos separamos? Bom, falo isso de uma forma bem pessoal, até, mas eu dependo sim. Dane-se o senso comum, dane-se o jogo de conquista.
Como ser indiferente a cada arrepio de pele, a cada cheiro deixado no corpo, a cada palpitação quando o telefone toca ou até mesmo o suor frio das mãos? Como ser indiferente à bipolaridade doida do nosso corpo de sentir friozinho na barriga e ao mesmo tempo queimar tudo por dentro? Os 15 minutos de conversa, que levaram 2 horas no relógio ou aquela palavra certa, dita na hora certa?
Como não sentir ciúmes de ver o seu "mundo" tomado em outras mãos,  ou dos sorrisos gastos com outra pessoa?
E aí alguém vai te falar sobre amor incondicional, te fazendo acreditar que todas as horas de felicidade multiplicadas se resumem numa só palavra: momento.
E eu falo que é pessoal, porque eu sinto uma necessidade inenarrável de alguém. Eu tenho um sentimento que, apesar de ser enorme, me faz sentir pequena. Que acerta nas palavras, mas erra nos atos. Que é desmedido, descontrolado e impulsivo. Que não aprendeu a ser só. Que necessita de voz, de cheiro e de toque, mas principlamente de companhia. Que o meu amor já nem é mais meu.

(...)

sábado, 7 de janeiro de 2012

08/01/2012


Amizade não resiste a encontros perdidos,
Amor não resiste à mentiras sinceras,
Companheirismo não resiste a vazios não preenchidos.

Três palavras ligadas entre si, através do coração, onde haveriam tantas outras capazes de traduzí-las, mas nenhuma capaz de sustentá-las.


domingo, 1 de janeiro de 2012

Começar o novo, falando do antigo.

Eu queria entender porque algumas pessoas querem ter o domínio das minhas atitudes. Bem, isso acontece no geral. Não sei se a culpa é da modernidade, mas, pra mim, modernidade é um determinado período de tempo que um dia será ultrapassado, o que perduram são as pessoas, portanto, diria que a "culpa" está em cada um, no que somos e nos limites que impomos e ultrapassamos, sejam estes nossos ou alheios.
Todo mundo sabe, através do blog e do facebook que eu, como qualquer um, tenho pendências e exponho, à minha maneira, as questões que me perturbam, sem filtrá-las. É certo que meu erro seja dedicar uma parcela de tempo maior à essas desavenças do que resolvê-las, mas daí querer controlar o que eu publico, é mais do que falta de respeito, é invasão do meu espaço e querer tomar posse de uma vida que muitos mal sabem o meu nome.
Eu tenho minhas opiniões e por isso não preciso "atacar" com palavras quem pensar de forma contrária.
Quem me conheceu há 2, 5, 10 anos, ainda assim, não tem o direito, muito menos total conhecimento do que fiz e do que sou, para querer me julgar e modificar o que penso. Há determinados sentimentos que eu nunca consegui extorná-los nem pra mim mesma.
Sou espírita, confusa, imatura, chorona, estranha, tenho enorme necessidade afetiva e ainda me importo com as pessoas, mas estará mentindo quem disser que um dia implorei ajuda, que eu tenha dito: "Faça algo por mim, por favor!".  Não vejo mal algum em passar por isso sozinha. Eu já falei uma vez que não entendo como as pessoas justificam determinadas atitudes, alegando o medo de me machucar, se quando fizeram, imaginaram que eu seria forte o suficiente para suportar a verdade.
O que eu publico está no MEU facebook, na MINHA página da internet e qualquer um tem a opção de ocultá-lo, mas entenda que eu não tenho a opção de não enxergar as coisas que me acontecem e fingir que não me afetam.