segunda-feira, 31 de outubro de 2011

01/11/11

Se eu pudesse fazer um pedido, eu escolheria ter o domínio do tempo em minhas mãos. Seria inenarrável ter de volta aqueles nossos dias, aquela fração de segundos que eu me vi nos teus olhos, aquele toque de pele que me fez ter certeza que seria pra sempre, o dia que nos conhecemos e esboçamos felicidade através de um sorriso sem graça, que eu vi meu mundo inteiro quando te vi ali parado e que minha vida, finalmente, começou a funcionar, porque você fez as coisas saírem do lugar.
Eu queria conseguir explicar ao meu coração que, talvez um dia, quem sabe, você ainda volte. Que você precisou deixá-lo, apenas pra a saudade aumentar, ou pra que ele aprenda a ser só, sempre que você precisar ir para algum lugar que ele não alcance. Que a gente se afasta, mas não se perde de quem a gente ama. Que você é o mesmo daquele cara perfeito que ele conheceu e reconheceu, batendo forte, só que agora com os defeitos revelados. Tento ensiná-lo que a dor o tornará mais forte, mas que ele não precisa destruir-se em vários por causa dessa ausência. Tento preencher cada pedacinho, com tantas outras coisas boas, mas ele insiste em repudiá-las, se nenhuma delas é você.
Talvez você não saiba, mas meu coração é como um novelo de lã, em suas mãos, desfazendo-se aos poucos, à medida que você se afasta.
Alimenta-se de coisas verdadeiras, e insiste em acreditar que todas elas estão em você.
Por favor, cuida dele, porque mesmo aos pedaços, ele nunca deixou de acreditar em você.


domingo, 30 de outubro de 2011

Gratidão.

Acho que não existe maneira melhor de agradecer todo o carinho que tenho recebido, do que em forma de texto.
Frequentemente eu tenho descoberto pessoas que leem meu blogger, o que me deixa imensamente feliz, além do carinho que estas pessoas tem comigo. Obrigada!
Tento transmitir, através das palavras, todos os anseios, angústias, sofrimentos e sentimentos, mas não imaginava que tanta gente leria e se identificaria com o que posto aqui, muitas vezes sem filtrá-las. Passou pela cabeça, machucou o coração, virou texto.
Claro, repito sempre que não sou a pessoa mais infeliz ou com os maiores problemas sem solução, mas, com problemas pequenos ou não, não é fácil conviver com pessoas sem caráter, pessoas que não te acrescentam nada, e mesmo assim continuar buscando um meio de não desistir de tudo.
São vocês, que leem, que elogiam, que conversam comigo, que me dão força e esperança, que me faz acreditar que, dentre muitos, existe ainda em quem confiar, existe uma parcela bem pequena de pessoas que faz valer a pena cada nova tentativa. De poder olhar em volta, perceber que perdi alguns, ganhei outros, mas com a certeza que fiz as escolhas certas. Derramo lágrimas hoje, pra amanhã saber o quão maravilhosa é a felicidade.
Permito que me enxerguem por dentro, me viro do avesso, dou minha confiança e peço em troca o respeito. Críticas vão existir sempre, mas eu vou continuar escrevendo, descrevendo, me expondo, me impondo,  por que é isso que me faz bem.
E quanto às pessoas invejosas: Eu não temo. Gente pequena não alcança quem tá lá em cima, nem com sucessivos pulos.

Aos que leem, muito obrigada!
Aos que leem e gostam, muito obrigada pela felicidade concedida!
Aos que não conseguem nutrir algum tipo de sentimento bom por mim e/ou pelo que escrevo, lhes desejo amor. Aí falta, aqui transborda.

Beijos.

sábado, 29 de outubro de 2011

30/10/11




Meu Deus, obrigada pelas pessoas falsas e dissimuladas que cruzaram meu caminho.
Pelas que mentiram, que me fizeram algum mal, me fazendo perder o sono, em sofrimento. Obrigada por cada ferida que deixaram.
Pelos que foram covardes comigo e por cada ofensa que recebi, em nome do ódio e da inveja.

Obrigada por existir essa gente contrária. Por me mostrar, através delas, que sou diferente.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

28/10/11



Porque eu tenho um mundo dentro de mim, pra lhe dar, mas só se você quiser.
Eu tenho os sentimentos mais intensos, os sorrisos mais sinceros, mas só se você quiser.
Fins de tarde, de mãos dadas, mas só se você quiser.
O arrepio da pele e o coração batendo forte, mas só se você quiser.
Meus pensamentos, minha felicidade, meu passado, presente e futuro, mas só se você quiser.
A minha vida, e você pode me ter inteira, mas só quando eu quiser.
Porque sou capaz de amá-lo sozinha, mas não sou capaz de ficar, se você não estiver comigo.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Cansei!

Eu gosto de acreditar que existe algo maravilhoso reservado aos que tem bom coração.
Desculpe a minha melancolia, talvez seja reflexo da minha TPM, e minha raiva também.
Hoje eu queria alguém que ao menos me ouvisse chorar. Não precisava ser muito, bastava "ser" e poder ouvir. Mas as pessoas estão sempre ocupadas, fechadas no próprio mundo e não existe tempo para espiar o mundinho alheio, e pensar não traz ninguém pra perto.
Nestes últimos dias, eu estou com a sensação de estar em treinamento intensivo, com uma imensa responsabilidade nas costas e um alarme prestes a ser acionado, cada vez que eu diminuir o ritmo.
Eu estou cansada de projetar um futuro e o tempo de execução parecer não acabar nunca(Ok, eu sei, quem deve executar e coordenar essa "obra", sou eu mesma)!
De ser sempre eu-comigo mesma, todos os dias.
De ensaiar um sorriso, porque as pessoas não tem nada a ver com meu sofrimento. Eu estou cansada de colocar minha felicidade nas mãos dos outros e pensarem que é confete. Estou cansada de falsidade, fingimento, ausências, mentiras. Não sou a pessoa mais problemática nem a mais infeliz, mas eu não aguento ser alimento pro ego de pessoas pequenas e vazias. Quando você precisa sempre lembrar de como as coisas deverão ocorrer ou o quanto determinada pessoa erra com você, já deixou de ser relacionamento(amizade, namoro...) e passou a ser uma sessão de terapia e eu estou cansada de implorar afeto e atenção. De ser a ridícula, carente e sem amor próprio. De precisar dar a minha ausência, pra perceberem o valor da minha presença.
É um fardo carregar a culpa de ter decepcionado alguém. Não a sensação, mas a certeza de ser pequeno, um ser humano na escala 1/1000.
Dizem que chorar faz bem, né? Pois eu devo estar chorando da maneira errada. Nunca me senti bem, depois de chorar. Nunca aliviou.
Cada vez eu tenho mais certeza, o mal da sociedade moderna é a solidão.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Declarar.




De todas as postagens, talvez essa tenha mais sentimento, ou pelo menos tem um significado maior pra mim. Uns vão pensar que é desespero. Pois que seja desespero essa minha vontade de só querer pessoas verdadeiras ao meu lado, nessa escassez de sentimentos sinceros e defeitos reais.

Alguns tentarão me mostrar um caminho certo, falarão sobre amor próprio e desapego. Dirão que as coisas acontecem quando não estamos de braços cruzados, esperando que elas aconteçam.
Mas felizmente eu sou essa pessoa de braços abertos, esperando sempre que as coisas boas repousem sobre eles.

Várias vezes falaram dos meus sentimentos loucos, meus arroubos de paixão, minha vontade, com pressa, de companhia. Quiseram aconselhar, sem antes me perguntar se eu achava que estava insegura ou errada.
Mas eu não mudo, não. Meu coração dá-se aos poucos, se despedaça um tanto, mas guarda o melhor de si, para se fazer inteiro na busca seguinte.

Incansavelmente me perco e me acho, pra me perder de novo no outro. Arrisco. Choro. Penso que sou a pessoa mais feliz, às vezes tenho certeza que mais infeliz não há. Tenho dias quietinhos. Tenho tempestades dentro de mim. Sou gente de dentro pra fora, e que coloca um sorriso no rosto porque sabe que a felicidade é vaidosa e positiva.

Dessa busca, compensará dizer: Meu coração é essa coisa pulsante, quando você está perto, inquieto querendo lhe dizer: Sou seu!

sábado, 22 de outubro de 2011

As 10 coisas que odeio em um homem!

Listar o que odeio nos homens, é relativo. Claro que, numa relação, a gente aprende a adaptar-se ao outro, mas às vezes, as manias de alguns destes acabam deixando de ser exceção, para tornarem-se itens da lista e eu não sou a mulher maravilha pra aguentar certas coisas.
Vou procurar listá-los de uma forma geral, de acordo com o que acho que é certo e baseado no que (não)espero dos homens, porque não quero nenhum "ex" se vangloriando e achando que virou assunto do meu post( e, claro, sem indiretas).

1- Falta de atenção:
Eu não suporto homem que não presta atenção no que eu digo, que quer fazer mil coisas ao mesmo tempo ou é monossilábico.
Homem é assim: você escreve 10 linhas, ele sintetiza tudo nas últimas frases e lhe responde com 1.
Isso vale para homens que não percebem as coisas que a gente faz para eles. Hooras e horas se arrumando, pra ouvir uma frase clichê, sem elogio específico.
Quem não dá assistência, abre vaga para a concorrência e perde a preferência.
2 - Falta de consideração:
Eu ODEIO falta de consideração, com todo mundo. Homem que deixa esperando, que não liga, que não mede consequências. Pra mim, é no mínimo broxante.
3 - Desmarca na hora:
Além de ser falta de consideração, é uma tremenda falta de educação, né?
Parece cartão de crédito que não foi aprovado: você só sabe que não vai, na hora, depois de ter passado horas planejando e escolhendo tudo.
4 - Atitudes infantis:
Existem váááárias. Fazer joguinho com sentimentos, falar das qualidades o tempo todo como um troféu, sentir ciúmes dos meus ex/amigos, desligar o celular...coisas que só um babaca faz.
Prefiro esperar pelos adultos, do que perder tempo com as crianças. Não tenho vocação pra ser babá, nem deixei meu curriculum numa creche.
5 - Apelidos:
Sinceramente, eu broxo com homens que colocam apelidos ridículos como "gata", "linda" ou à moda Amado Batista: "princesa". 
Não gosto dessa intimidade medíocre, logo que me conhece, além do que, eles usam isso com todas, né?
Depois de um período, chamar de "minha linda" ainda é aceitável, mas os demais, com intimidade ou não, pra mim, é ato de desespero(canalhice também).
6 - Bebe demais e perde a noção:
Caraaaambaaa!!!! Homem que perde a noção depois que bebe, é ridículo. Tenho pavor e nojo.
Não sabem o limite de liberdade, respeito e costumam fazer piadas sem graça.
Não estou falando de estar embreagado...esse eu deixo cair no chão, pro cachorro lamber a boca, falo daqueles que tomam 2 doses e se acham "phoda", engraçados e com talento pra galanteador(dou risada na cara de um desses, pra não ferver o sangue da minha mão com um tapa na cara)!!
7 - Tem uma desculpa pra tudo:
Homem dando desculpa = piada do Costinha.
Puuutz! Os que apelam pra família, são os piores. Talvez, por isso, eu sempre preferi os mais velhos, eles não tem essa de: "É que minha mãe..."
Ainda bem que Deus me meu paciência, ao invés de força.
8 - Quer provocar ciúmes:
Existe atitude mais insegura de um homem do que querer causar ciúmes a todo custo?
Falar de ex-namorada, elogiar sempre as outras, falar de mulher, dizer que foi admirado por alguém na rua.
Meu fiiilho, não queira pagar pra me ver com ciúmes, não, porque um chifre custa caro.
Bebidas demais, telefonemas demais e psicólogos demais, aposto que seu plano de saúde não paga.
9 - Não tem assunto:
Homem que só fala em carros caros, roupas caras, baladas caras...não tenho assunto pra falar de quem não tem assunto.
10 - Cheio de "amiguinhas":
Aaaaah, vá! Homem carinhoso, gentil, que sabe tratar bem as pessoas e é querido por isso, é uma coisa. Fdp que agrada e trata bem todas as mulheres, pra aumentar as opções de saída para o fim de semana solitário dele, é oooutra.

Isso, pra mim, nem é homem. Existem muitos portadores de testículos, homo imbecilis e seres do sexo masculino que agem assim, mas, por favor, alguém me informa onde é o posto de coleta, porque minha paciência já tá cheia, pra esse tipo de coisa.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Minha melhor companhia não sou eu.

Carência ou não, eu sinto falta de pessoas de verdade. Eu necessito de presença, de saudade, respiração, de pele, sentir o coração bater forte, não dessa coisa longínqua e padronizada de tela de computador, sem mostrar um pouco de si, voz sem olho no olho. Gosto daquelas pessoas que vem e ficam, não as que passam pela minha vida, que apenas espiam de fora, dão algum sentido, levam felicidade e deixam vazio.

Durante um período, tentei achar respostas e provar que somos nossa melhor companhia, que se pode ser feliz sozinho, e que algumas pessoas aparecem apenas para sugá-la, pra derrubar cada tijolo que a gente ergueu. Mas, como um abraço demorado faz falta, o entrelaçar dos dedos, das vidas e dos desejos, a certeza de ter um lugarzinho reservado no coração e no pensamento de alguém, os dias parecem sempre feriados, um sorriso sem graça, um choro de felicidade, a sensação de ser responsável pela felicidade do outro e perceber que foi bem sucedido. Como a gente se arrisca! Como a gente coloca o coração nas mãos do outro e temos a certeza de que as tristezas cabem no colo de quem a gente gosta.

Eu não quero só elogios, encontros "vezenquando", não quero ser um número gravado no celular, nem palavras enchendo a caixa de e-mail, não me alimento de mentiras sinceras, não preciso do corpo, se o coração não estiver comigo. Eu quero alguém pra chamar de "meu", mas que não seja "meu" ex. Não quero viver de lembranças e de possibilidades, quero a intensidade do hoje.
Companhia, tem aos montes, o que falta mesmo é companheiro e a verdade é que, em meio a tanta gente, cada um sabe a saudade que nunca deixam e a falta que o outro faz.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Mais atitude, por favor.

Se alguém me pedisse pra listar meus adjetivos, montaria uma tabela, talvez com mais defeitos do que qualidades, mas eu não sabeira onde colocar a palavra "acreditar".
Encaixaria, quem sabe, na coluna dos defeitos, pois costumo acreditar no vazio, crio expectativas, acredito em coisa pouca.
Penso sempre que dará certo, até que me provem(e aconteça) o contrário.
Ou encaixaria melhor como uma das minhas qualidades. Conseguir acreditar em algo, hoje em dia, é pra poucos.
Acredito no abraço, na presença, até nas palavras, mas chega uma hora que elas não são mais suficientes. Frases, textos, mensagem, e-mail, perdem a força do significado, depois de um tempo. O coração não ouve, sente. Presença nem sempre é companhia. Dizer "eu também" não é dizer que ama. Pedir desculpas e não tentar consertar, não é prova de arrependimento. Na segunda chance,  é quando as palavras não suprem mais as necessidades do corpo, e palavras bonitas são apenas palavras bonitas que cobrem superficialmente, pois o que realmente ocupa os espaços vazios dentro da gente, são as atitudes.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

"Porque metade de mim é amor...e a outra também!"

A gente chora, fica em mil pedaços, refaz e desfaz de novo, mas amar é tão bom, né?
Claro que existem diversas formas de amar, o apego, a obsessão, o vício, a necessidade de, amor-próprio, amor que dá vida, amor doentio, enfim.
Dizem que, num relacionamento, sempre alguém gosta/ama mais, o que é normal. O que não é normal é o amor excessivo, aquele amor que, pra dar ao próximo, é preciso extrair algo de você. À medida que vai somando no outro, vai subtraindo de você. Isso é amar demais, e quem ama demais, ama sozinho. Agora, só quem ama assim, pode julgar esse sentimento. Dizer que é amar errado, eu não sei.
Engraçado que a gente quer sempre julgar a forma certa das coisas, inclusive a maneira de nos relacionarmos com os outros, mas todo mundo fala em fazer "loucuras por amor", e isso não parece tão fora do comum.
Quando se ama demais, a mulher confia mais na palavra do outro, do que na própria palavra. Só se vê, através do olhar do outro. Mesmo estando errada, se o outro fica com raiva, pede desculpas. Depois de uma briga, quando o telefone toca, esquece tudo que tinha decorado. As pessoas parecem mais fáceis de lidar quando tem alguém, e o dia parece pesado quando essa pessoa vai embora. Parece que dá pra medir a eternidade e 24 horas parecem 2. Ela acorda disposta a enfrentar o mundo, se o relacionamento vai bem, mas não consegue enfrentar nem o espelho, quando tudo vai mal. O sorriso aparece fácil e tem a sensação que está escrito na testa: Amo e sou amada! Não levanta da cama, não faz absolutamente nada, que não seja pensando no outro, planeja a vida inteira, como quem planeja uma viagem à praia no fim de semana. Nenhum ator, cantor, filósofo ou escritor, está à altura de quem ela ama. A pessoa mais feliz do mundo, ainda é menos feliz que a mulher que ama demais. Um elogio chulo, escrito num guardanapo, faz de Vinícius de Moraes um aprendiz. Ela tem vontade de matar a mulher do telemarketing, depois que corre feito louca pra atender o telefone e não é "ele". Qualquer pessoa parece uma ameaça. Perder quem ela ama, é perder a vida. É tão bom fazer tudo juntos, ou nada. Quando se ama demais, acredita na mudança do outro, mesmo que seja a 345ª vez. Entende os defeitos, perdoa as manias. Não faz jogo, com medo de machucar. Sempre se coloca no lugar do outro, esquecendo dela mesma. Até quem não tem nada a ver, parece idêntico, mesmo assim quem ela ama é sempre mais bonito. Se tudo dá errado, ela acha que a culpa foi dela(...)

Eu só acho que o maior erro de quem está ao lado de uma pessoa que ama demais, é enxergar-se como fonte de vida, como o ar do outro. Como uma droga, que mata, mas antes vicia e te deixa dependente. Achando que essa pessoa jamais o deixará.
Pra todo viciado, existem as "drogas alternativas", existe a "reabilitação".
A pessoa que ama demais deixa um pedaço dela  no outro, todos os dias, mas quando não se tem mais nada pra perder, também vai embora. Fica vazio de amor-próprio, mas sobra espaço pra outros sentimentos, como ódio ou desprezo.
Esse tipo de amor é como todos os outros: precisa ser regado. A diferença é que consegue sobreviver sem "água" por mais tempo, mas não é auto-suficiente, também morre.
Quando se ama sozinho,  vai amando, vai gostando, vai gastando, até acabar.

domingo, 16 de outubro de 2011

16/10/2011

Hoje eu lembrei de algumas coisas do passado que ainda insistem em fazer parte do meu presente, quase chorei, mas ao invés disso, comecei a pensar no que fiz para que isso acontecesse, pois, acredito que as coisas acontecem em nossa vida à medida em que a gente permite que elas aconteçam, assim como as pessoas nos tratam da forma que a gente permite que elas nos tratem.
É complicado me expor de tal maneira e agradar a todos que leem esse texto. Eu não consigo ser superficial, não consigo ser "translúcida", só consigo ser "transparente", mesmo sabendo que as consequências podem não ser exatamente as que imaginei.
Eu já fui julgada(e condenada) muitas vezes, por causa das minhas atitudes e sofri muito com isso, por necessitar da aprovação dos outros, por querer que a opinião alheia fosse unânime: ela tem caráter. Hoje em dia não me importo tanto, porque independente do que eu faça, alguém sempre vai discordar e por mais que eu queira agradar, alguém não reconhecerá meu esforço.

Sempre perdoei. Acredito no arrependimento, acredito na vontade de mudar. Sempre dei mais que a segunda chance. Uns me surpreenderam, mas a grande maioria me fez enxergar que quem faz 10, COM CERTEZA faz 11 (como diria Charles Chaplin) e mesmo assim, acreditei que, apesar dos indícios, com outra pessoa havia a possibilidade de ser diferente. Acho que pra tudo existe 50% de chance de dar certo e 50% de dar errado, então, porque vou pensar de forma negativa?
Eu amo. Por que não se pode amar mais de uma vez? Amei e ainda vou amar e fazer muita gente feliz.
Eu amo pelo simples fato de me fazer bem, de me fazer feliz.
Eu confio. Eu não espero alguém fazer algo pra ganhar minha confiança, se entra, já entra ganhando, eu já confio de cara, eu espero fazer algo pra perdê-la, e se eu perco a confiança, a culpa não será minha.
Eu perdoo, eu amo, eu confio. Não me acho boba por causa disso, bobo é quem não sabe valorizar, quem tem nas mãos, e não é bom suficiente pra manter. Bobo é quem já sai em 1º lugar, mas chega em 20º, ou nem chega, se despedaça todo pelo caminho.
Eu costumo dizer que quem é acostumado com pedras, jamais saberá lidar com diamantes.

Eu ainda vejo algumas pessoas rindo de mim, mentindo e não tendo consideração alguma, mas eu fico na minha, sabe? Não tenho mais fôlego nem paciência pra me estressar/brigar por isso. Talvez esse seja um ponto positivo de quando você vai ficando mais velho. Mas, eu paro e observo até que ponto vai o caráter dessa pessoa(ou a falta dele), prefiro juntar todos os motivos, ter todos os argumentos possíveis, apesar de simplesmente cair fora, sair de fininho, tirar meu time de campo.
Eu posso fincar meus pés no seu território, posso ficar presa como quem tem uma bola de ferro nos pés, mas não duvide que serei capaz de cortar o tornozelo, quando quiser ir embora.
Eu gosto de estar junto, mas não queira me ver implorar pra estar longe.

sábado, 15 de outubro de 2011

Tipos de EX!

Quando falo de homem, sempre falo de EX, né?
Por que? Porque terei sempre algum assunto, no mínimo, engraçado pra relatar.
Toda mulher já teve(ou terá) um ex fdp. Se não teve, não sabe o que é viver a vida, não sabe o que é teste de paciência, inteligência e nunca terá piada pra contar.
Vou listar os tipos de encosto...quer dizer, de ex:
1- ex que você quer por perto:
Aquele ex que virou amigo, que apesar do bom relacionamento que tiveram, não havia mais motivo para estarem juntos.
2 - ex que você quer longe:
Aquele "menino", não necessariamente fdp, mas que te fez perder tempo e entusiasmo. Aquele que você teve que deixar de ser aluna e virar professora. Que foi reprovado no conselho de classe, que não sabe, nem quis aprender sobre as mulheres. Que acha que o brinquedo só mudou de tamanho.
3 - ex que você quer que morra:
Aquele que, até o mais puro dos corações tem um lado bipolar para odiá-lo.
4 - ex que não se encaixa em nenhuma das opções anteriores:
É aquele fdp Horácio(do desenho da Mônica, que tem braços curtos, por isso não se toca.), que acha que tá abafando, mas tá sufocando. Bolo de padaria, se achando petit gateau(enfim...). Que não basta ser ex. Tem que ser fdp, se achar e ainda te querer de volta.
É aquele cara tão idiota, que você tem preguiça de esboçar qualquer tipo de sentimento, tem preguiça até de repudiá-lo.

Que tipo de EX é o seu?
(P) - PUTO, fdp, infeliz
(M) - MEIGO, carinhoso
(G) - GALINHA, safado, mulherengo
ou o (XG) - o galinha-mor, produto de exportação, manda pra pqp, sem volta.

É como eu digo, minha cara: Ex é produto que já ultrapassou o prazo de validade, e comida vencida costuma fazer mal.

Homem é homem e fdp...é ex!

Você, homem, que acha que fdp é sempre o ex, cuidado, o próximo pode ser você.
Porque o portador de testículos(já disse que homem é outra coisa), acha que sair com várias, enganar todas, é ser o touro reprodutor, só esquece que touro tem um belo par de chifres.
Deixa eu explicar: ex não é necessariamente um fdp, mas todo fdp vira ex.
Ser homem, é saber a importância de UMA mulher na vida dele, e acima de tudo, respeitá-la.
Ser fdp, é saber a importância de uma e querer todas, pra sua vida ser mais importante(coitado!), é mentir, magoar com consciência, é misturar os sentimentos de uma no suor e lençol de outra, é ter dez motivos para estar com ELA, e arranjar um, para estar com ELAS.
Homem tem sentimentos, fdp tem desejos.
Homem faz surpresas, fdp desmarca na hora.
Homem faz charme, fdp faz pirraça.
Homem vira amigo, fdp vira encosto.
Homem dá um jeito, fdp dá uma desculpa.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

?

Como no meu fotolog(http://www.fotolog.com.br/enidhouly), os blogs funcionavam assim: eu tinha um assunto(desabafo) em mente, saía procurando a imagem perfeita e vice-versa. Mas hoje eu não consegui ser tão prática.
Quis falar de amor, de desapego, de sentimento não correspondido, de um amor que sufoca, que passa a valer muito mais que uma vida e ao mesmo tempo fiquei parada observando essa foto da Amy Winehouse com o  Blake Fielder-Civil e queria escrever algo sobre ela.
Até que, de tudo que citei, a foto se encaixaria no tema "amor que vale mais que uma vida", que foi mais ou menos o caso dos dois(segundo jornais, Amy Winehouse teve acesso às drogas mais pesadas através do marido e sua decadência foi resultado da separação do casal), mas eu também não queria fazer uma espécie de  documentário sobre a Amy, basicamente, e não peguei prática nessa coisa de falar de sentimento, sem levar pro lado pessoal.

Não quero escrever um texto coerente, pontuado e bem argumentado, sabe? Quero algo informal mesmo, quero colocar pra fora tudo que me angustia, tudo que de alguma forma me fez querer vir aqui e falar sobre isto, sem o meu lado "revoltz".
Não quero um texto com um começo, meio e fim. Quero poder compartilhar um pouquinho a cada dia, dessa minha vontade insaciável de falar sobre o amor.
Eu queria escrever e entender o que de fato significa amar uma pessoa. Por que o amor é essa coisa "bipolar" que te traz à vida e com a mesma intensidade te deixa em pedaços? O amor perdoa tudo? Ou o desespero enxerga o medo e fala mais alto?
Existem formas distintas de expressar este sentimento? Ou, de fato, o 'não demonstrar' é reflexo do 'não sentir'? Dizer "Eu te amo" repetidas vezes, mede intensidade?
Eu entendo e respeito as diversidades, mas algumas coisas parecem meio óbvias para mim, quando trata-se de demonstração de afeto.

Diferente da forma doentia, que quer o outro pra sí, todo tempo, que aceita tudo e ao mesmo tempo abre mão de tudo, existem aqueles que com pequenos gestos, da forma mais simples(torta, rústica, desastrada...) que sabem fazer, expressam o que sentem.
Mas eu to falando da situação "Eu não ligo, eu não procuro...eu sobrevivo sem você!"
Falo da confusão entre independência afetiva, com a ausência de sentimento.
Sinceramente, não sei se é só comigo, mas eu não consigo me imaginar 24 horas sem o carinho de determinada pessoa., um encontro por acaso, ou uma mensagem inesperada depois de um dia cheio de problemas.
Eu sinto falta e uma necessidade de saber que sou importante para alguém. Que vai ter alguém me esperando ou que vai atender minha ligação com a voz transbordando de sentimento e me dizer: ainda bem que eu tenho você!

(Continua...)

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

"Amanhã é outro dia, aprendi isso ontem." (CFA)


Aproveite o hoje. Seja essencial na vida de alguém. Tudo que vai, volta. Chorar não resolve. Ficar parado, cansa. Não espere perder, pra dar valor. Sinta saudade, mas não deixe que a saudade sufoque. Grite seu amor. Escolha suas palavras. Não olhe pra trás. Não use as pessoas. Não busque sua felicidade, na infelicidade do outro. Nem todo mundo se importa. Nem todo mundo é o que parece. Nem todo mundo quer o seu bem. A inveja ainda mata. A verdade sempre liberta. Poupe-se. Perdoe mais. Preocupe-se menos. Ame mais. Julgue menos. Pensar em si, nem sempre é egoísmo. Pensar só nos outros, é burrice.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Saco cheio: mode ON

Com essa overdose de tecnologia, todo mundo acaba sendo um pouco "fake" e engana-se quem acredita ser dono do que escreve.
Ninguém é tão direto, quanto as frases de Saramago, nem tão bem resolvido, quanto as letras de Chico Buarque, muito menos tão boa pessoa, quanto os ensinamentos de Gandhi e Dalai Lama. "Ctrl C, Ctrl V" de frases alheias, não definem personalidade de ninguém, quiçá o status. A sua melhor foto e até mesmo sua discrição não evitarão o juízo de valor que alguém fará sobre você.
Ser único é uma das atividades mais difíceis que alguém pode cumprir, num mundo onde cada vez mais é cobrado que todos sejam iguais.
Ter opinião própria e defender o seu ponto de vista sobre "certo e errado", chega a ser um ato suicida. É condenar-se à forca.
Eu não sei você, mas eu estou cansada de quem pouco me conhece pela tela do computador, querer decidir o rumo das minhas decisões, julgando-se correto, superior e de conduta inabalável. É muita gente "certinha" fazendo besteira por aí, apontando os erros dos outros.
Tem gente que vê a foto do meu perfil e acha que sabe minha vida inteira.


- Enid Houly saiu desta conversa.

domingo, 9 de outubro de 2011

(...)

Hoje eu não quero ser como no blog: uma personagem.
Não quero o peso de não ser eu mesma, de esconder tristezas ou publicar uma felicidade que não é minha. Às vezes me perco no que de fato me tornei, com o que eu permiti que as pessoas pensassem que sou.
Não. Eu não sou essa pessoa infeliz, chata e melancólica, como nas frases e posts do facebook. Claro que tenho amigos, claro que me apaixono e desperto paixões, claro que tenho vida social e coisas que ainda me fazem sentir bem. Mas, sinceramente, ando confusa sobre quem me tornei e sobre o que fazer com tudo que li e aprendi.
A vida parece uma grande avenida de mão dupla: ame o próximo, tenha amor-próprio. Parece impossível fazer as duas coisas, tomar as duas faixas sem burlar leis.. E em contrapartida, existem as pessoas se misturando nessa avenida, indo e vindo, colidindo-se, ou apenas passando por você e indo embora.
Uma confusão de onde termina a preocupação com o outro e onde começo a me preocupar comigo, e onde tudo isso não resulte num altruísmo, nem num egoísmo desmedido.

Agradar, agradar, agradar...a ordem é essa. Eu tenho sempre essa sensação, no final do dia.
Por diversas vezes não respondi por mim, não tive argumentos, e passei anos da minha vida tentando ser uma pessoa justa e correta, mas a sensação de fracasso não me abandona.
Sempre algo passa despercebido, e sempre você é cobrado por isso. As pessoas julgam de forma cruel, atiram pedras e fazem você chegar no pior que você consegue ser, se quiser conhecer o melhor do que você nem imagina que pode ser.
Tentei usar como armadura, tudo que extraí de sofrimentos antigos, e olha no que me tornei: uma pessoa agressiva e com a mesma infantilidade de tempos atrás.
Me perdi no significado de perdoar, respeitar e amar o próximo acima de tudo, com o significado de não ter noção de certo e errado, não ter amor-próprio e ser imatura...me sentindo uma MENINA DE 26 ANOS, ocupando o corpo errado.
Eu acredito na mudança, no perdão, no amor incondicional, ou será que tudo isso é desespero?
Medo de ser julgada, de ser rejeitada, de ficar só, de sofrer, de não aguentar sofrer...eu não sei.

Histórias antigas têm voltado para o meu dia-a-dia e eu tenho percebido a imagem que deixei em cada uma delas. Percebo que corri desesperadamente à procura de maturidade e independência e deixei algumas coisas caírem no caminho.
Eu não quero ser vítima das circunstâncias, eu acho que cada um é vítima de si próprio, mas talvez eu precise de um tempo.
Essa coisa agressiva de falar mal e essa pressão de sempre escrever algo melhor que antes, essa briga diária comigo mesma, ter que ser melhor do que fui ontem, ter que me superar a cada texto, tem me desgastado muito.
Me decepcionar com as pessoas, faz parte, mas não sei se preciso vir aqui sempre.
Desabafar no blog ajuda um pouco, mas também só serve de alimento para aquelas pessoas negativas que sobrevivem com isso, que vivem do sofrimento alheio.
É muito fácil incentivar que eu escreva algo, por ser divertido me ver "humilhando" alguém e/ou dando lição de moral, ou por se identificar com meu sofrimento, mas é muito mais covarde sair me julgando depois, baseado no que leu aqui.

Eu não sou tão bem resolvida quanto algumas pessoas pensam, nem tão inteligente.
Eu erro e erro feio. Perdoo a pessoa errada, choro feito criança, tomo decisões erradas, amo demais, sofro demais, não sei esconder, não consigo ser superficial no que sinto, não sei desprezar.
Meus problemas não são os maiores do mundo, nem os mais importantes.
Aprender a ser só, deixa espaço vazio para os que virão. É selecionar quem entra na nossa vida. E quando você finalmente aprende, já não permite espaços ocupados em vão.
De tudo que fiz e corri atrás, não sei se aprendi da maneira correta o verdadeiro significado, mas, com certeza, você deve saber: por favor, ME RESPEITE.

sábado, 8 de outubro de 2011

Meu passado TE condena, e'X'...trume!

Dizem que, do homem, o cachorro é o melhor amigo, e da mulher, ele é o ex-namorado(diiiiizem...não fui eu).
Mas será que não há mesmo possibilidade de amizade entre ex-namorados?
Dificilmente, quando uma relação acaba e ainda há sentimento por uma das partes, a amizade predomina. Priiiiiiiiiiincipalmente quando uma dessas partes é um FDP que, no mínimo, fez algum tipo de sacanagem, pra ter levado o relacionamento ao fim.

Primeiro: existe aquela teoria de que "se fosse bom, não era ex".
Eu não sei o porquê, mas existem mulheres que, mesmo sabendo que é "barca furada", não pulam fora de forma alguma(mesmo com bóia, mesmo com a equipe do Baywatch esperando). Sabe que o cara é um portador de testículos, um elemento do sexo masculino( é, porque isso não é um homem), ela não acreditava em papai noel, nem que a Sandy era virgem, mas acredita que uma criatura dessas possa mudar.
Gataaaannnn, homem é tudo igual, só muda o pet shop de onde saiu.
É pra esse tipo de pessoa(o fdp) que deveriam existir as opções: "masculino", "feminino" e "outro".
Se a gente sabe que homem não muda, nem com um decreto do Papa, pra queeeeeeee criar falsas expectativas?

Segundo: venhamos e convenhamos, existem elementos deste outro planeta, que "evoluíram" do homo sapiens para o homo imbecilis, achando que a mulher vai gostar dele para sempre, tipo mãe e filho.
Juuurando que é o pequeno príncipe, só ele e a flor,  tornando-se eternamente responsável pelo que cativou(kkkk...'forever alone' pra você, meu caro).
Acham que qualquer atitude da mulher tem um propósito e que está ligado direta ou indiretamente a ele.
Praticamente impossível algum tipo de contato. É perda de tempo. É andar pra trás.

Terceiro: pior que os caras do segundo exemplo, são aqueles que não só acham que você só tem olhos(com catarata e altíssimo grau de miopia) para eles, mas que também insistem em querer voltar ou ainda rasgar elogios em cima de você. Déééééééééééééééélllllllllllllllllllllllllllllllsssss do céu! Aí a mulher não jogou pedra na cruz, ela dançou pole dance.
IN-CRÍ-VEL como existem homens que passam o relacionamento inteiro guardando segredo e, só depois que acaba, eles resolvem expor o que não contou nem para o melhor amigo: "Sabe, eu nunca disse isso antes, mas eu sempre te amei!" (E quando ele diz que nunca falou pra outra? É o melhor do melhor do mundo na cara de pau).
Conselho: Dê umas aulas de vôlei a ele, começando pelas cortadas e depois o bloqueio.
Tem ex-namorado que faz um enooorme favor, ficando longe. Merece bônus como quem presta serviço comunitário.

São raros os ex's que mantenho contato.
Mas gosto de pensar assim:
Se for encosto, procuro um centro espírita.
Se for galinha, faço canja.
E se for cachorro, coloco pra vigiar a casa.

;)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Sobre o amor...

O amor  poderia ser algo discreto, manso, como descanso na rede num fim de tarde ou como um concerto de jazz, algo bonitinho, de cabelinho de lado e com boa reputação.  Mas amor é domingo de sol, em pleno meio dia e com farofa, é baile funk, é rua sem saída, é ressaca de vinho, é essa coisa toda desarrumada, sem regras e sem juízo. Não é missa no Vaticano, é parada gay em São Paulo. Machuca, dói, arranca pedaço, mas te faz inteiro todo dia, pra amar novamente.
Se o amor é esse estrago todo, por favor, estrague minha vida de forma irreversível.

Eu não sou você.

Na minha opinião, a palavra que melhor define a geração atual é: DOMÍNIO.
As pessoas querem ter o domínio da ciência, da tecnologia, dos sentimentos, da verdade absoluta, querem ser "O melhor", chegar em primeiro lugar, ser ovacionadas e o (que eu acho) pior de tudo isso...querem, por unanimidade, ser aceitas!
É um tal de usar boas frases e apelar para o "senso comum", onde as pessoas agem em função do feedback alheio.

Eu passei vinte e três anos da minha vida, preocupada com uma boa reputação, boa aparência e boas referências ao meu respeito. Media as palavras, limitava minhas atitudes e me privava de tudo que eu realmente gostava, simplesmente por uma responsabilidade fictícia que jogaram nas minhas costas de que "menina de família não faz isso", "mulher não pode falar aquilo", "isso é errado". Eu tinha a sensação de carregar no pescoço uma placa: "Cuidado, frágil!" ou de ser um patrimônio nacional ambulante, onde todo mundo tinha domínio sobre mim.
Durante anos fiz exatamente o que me diziam(acreditando que assim teria resultados positivos), como se estivesse com um manual de instruções em minhas mãos, mas nunca estava satisfeita por ter que assumir as consequências das escolhas que eu não fiz, das atitudes que os outros tomariam, não eu. Por diversas vezes me vi perdida em situações em que, me colocaram no caminho, mas não mostraram a saída,  foi então que aprendi a pensar, analisar e responder por mim mesma.
Hoje, aos vinte e seis anos, aprendi a ser EU e ser MAIS EU. Mudei meu estilo várias vezes, as músicas que ouvia e o cabelo, até encontrar a minha identidade. Comecei a dominar as palavras e ter argumentos, quando aprendi a expor minhas opiniões. Questionei quando tive dúvidas, desabafei quando me senti sufocada e reclamei quando estive desconfortável. E desconforto foi o motivo desse post.
Divergências existem e ainda assim algumas pessoas insistem em querer nivelar pensamentos.
Por favor, respeite minha religião, minhas atitudes e até meus textos.
Não queira dominar meus passos e pôr limites nas minhas palavras. Eu quero, amanhã, me orgulhar dos MEUS erros e principalmente dos MEUS acertos.
Respeite minha ausência ou quando eu quiser marcar presença, respeite meu espaço.
Não falo de alguém específico, não quero ser superior, muito menos ofender, não escolho qual máscara usar, que felicidade falsa espalhar e nem vou deixar de falar o que penso.
Ok, não concorde com tudo que eu digo, mas não venha me bombardear com ofensas.
Críticas são aceitas. Falta de respeito, não.

Grata.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Me passa a manteiga, o leite e o amor, por favor!

Segundo o dicionário, a definição de amor é a seguinte: " Sentimento que induz a aproximar, a proteger ou a conservar a pessoa pela qual se sente afeição ou .atração; grande afeição ou afinidade forte por outra pessoa."
A definição errônea sobre o amor, tem me incomodado bastante.
Falar de amor, hoje em dia, parece falta de assunto, justificativa para os erros cometidos e até como final de frase.
Acredito que não é medido em escala de tempo, e sim, resultado da equação: DEFEITOS + QUALIDADES + MOMENTOS x DIAS / 2 = AMOR.
E não estou falando apenas de homem e mulher.
Certo dia, uma colega de curso me falou: "Eu sou sua amiga: se alguém falar mal de você, lhe defendo. Te amo muito." (Geeeente, desde quando defender outra pessoa é prova de amizade, ou de amor?No mínimo, isso é ser justo!) Na primeira oportunidade, ela só faltou me bater, me fez perder trabalho, aula, curso e, claro, a paciência e minha admiração.
Essa coisa de amar o outro dentro da faculdade, me foge um pouco da realidade. Não que não possa existir, mas é como meu irmão diz: "Na faculdade você não tem amigos, tem concorrentes!"
E a cada trabalho eu tenho colocado à prova as palavras dele.
Maaaaaaaaaaasssssss...falando agora na relação homem-mulher, "amar" parece a jogada certa do momento. Nunca foi tão fácil e tão sem culpa dizer para o outro: "Eu amo você"!
São poucas as pessoas para quem eu digo que amo, e penso, repenso e trepenso antes de falar.
Eu não sei, aprendi a desconfiar das pessoas e de suas palavras(atitudes sempre contam mais), não me sinto a vontade com alguém que não sabe minha música preferida e já diz que me ama. Também não tenho mais vontade de correr atrás da prova do sentimento alheio, sabe?! Cansei. Deixo cada um ser livre pra me procurar quando achar necessário, mas não espere me encontrar no mesmo lugar, quando resolver voltar.
E tem mais: Dizer que ama, até ursinho de 1,99 diz. Quero ver provar!

Beijos (e doa a quem doer)!!!


.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Aah, vá!

O melhor medidor de amizade, ainda é a necessidade.
Quer saber quantos amigos você tem? Precise deles!
Aquela coisa de "manter próximo o inimigo", nunca funcionou comigo. Não tenho paciência com gente pequena e vazia.
Sabe o que mais me tira do sério? Quem passa meses sem dar o "ar da graça" e, depois de alguns indícios que você realmente não está bem, chega junto: "Oi, tudo bom? Novas?", esperando que você alugue os ouvidos, como grandes amigos. Na maioria das vezes, aproximam-se apenas pra certificar que existe alguém pior que elas.
E quem se classifica como amigo pra descer críticas em cima de você?
E pior que isso, sabe o que mais tenho pavor? Gente falsa que coloca apelido.
Ok, meu nome, apesar de pequeno, parece complexo para algumas pessoas e a vontade de abreviá-lo, é inevitável. Mas me corrói por dentro, a falsidade, camuflada, me chamando de "Nid".
Julgam-me estranha ou difícil de lidar. Às vezes ando só, ou fico no meu canto, sem grandes gritos de felicidade, quando alguém se aproxima. Eu não tenho sangue de barata e estômago para forçar amizades. Forçar sorrisos, cansa os músculos e deforma o rosto. E eu diria: "Aaah...nem senta, Cláudia." (do "Ah...senta lá, Cláudia!).

É isso! Muita figa, pimenta, sal grosso, olho grego e todos os amuletos.

Beijos

domingo, 2 de outubro de 2011

Olá...de novo!

Depois do Feminista Revoltz, voltei com o blog: Hoje vai ter DR!
Algumas vezes, escrevo frases soltas e textos que geram polêmica e sou alvo de críticas, sejam sobre casais, amizade, cotidiano ou profissão. Escrevi coisas que pensei, no momento: isso vai dar problema!...então, criei o blog como uma forma de desabafo, apesar de saber que continuarei causando discórdia.
DR(discutir relação) faz lembrar, de imediato, relacionamentos amorosos, mas não será o principal assunto do qual escreverei.
Sei que algumas pessoas vão se identificar com o blog e outras o usarão como meio de descobrir o que acontece em minha vida, através do humor dos textos. Bom...eu nunca tive medo de críticas, mesmo!
De certa forma, os textos são reflexo do que passei, afinal, quem nunca se decepcionou, foi muito feliz, magoou ou foi magoado? Mas, não necessariamente aconteceu naquele dia ou escrevi para alguém específico.
Então "meus amores", continuarei escrevendo com o mesmo humor de sempre: ácido.
Não adianta se doer, porque não sou médica.
Nem reclamar, porque não sou PROCON.
Já preparei o soro antiofídico e tomei vacina anti-rábica.
Sei que se der nome aos bois, muita vaca vai se pronunciar.

Sem mais.

Bjs