sexta-feira, 30 de março de 2012

30/03



"Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"
William Shakespeare

sábado, 17 de março de 2012

Sobre amadurecer

Chega um certo momento em nossa vida que devemos aprender a enxergar a realidade, com olhos de felicidade. A gente precisa organizar o passado como se fosse arquivos, em caixas separadas por tema, que talvez a gente deixe virar pó, ou apenas o consulte, em caso de dúvida para o futuro. Eu acho que amadurecer é isto. Passado, presente e futuro não precisam andar lado a lado, as pessoas não se misturam e olhar pra trás com um sorriso, é a maior prova de sobrevivência.

A gente insiste em voltar para certos lugares onde já nos perdemos antes, queiramos, então, descobrir os novos, sem medo. A velocidade torna ainda maior a possibilidade de queda. O importante é saber o destino final, mesmo desconhecendo o caminho. Os livros são apenas páginas escritas, somando números na estante e o sofrimento ainda é o melhor meio de aprender que amadurecer dói.
É preciso, sim, encerrar ciclos, mas sem encerrar o que melhor existe dentro de cada um. Os velhos hábitos, as novas escolhas, que o amadurecimento venha para concretizá-los, não para apodrecê-los.

Amadurecer é entender que dia de chuva só é ruim em letra de música com história triste.
Que solidão é quando nos perdemos de nós mesmos.
Que amar também é deixar pra trás.
Que fazer a escolha certa, é abrir mão de tudo pra ficar consigo.
Que felicidade é sentir-se confortável em qualquer lugar, em qualquer situação, mesmo estando sozinho.
Amadurecer não é ficar velho. Envelhecer é querer antecipar a vida, deixando-se morrer por dentro, todos os dias.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Salvo em rascunho: O dilema do dia seguinte.

Quando saímos com um cara que despertou nosso interesse e fez desparar todos os nossos alarmes de perigo e incêndio, a fauna inteira revira nosso estômago, além das borboletas, e buscamos os motivos mais banais para mandar uma mensagem no dia seguinte. Aí começa nosso grande problema: Como não parecer uma desesperada no deserto, que encontrou uma garrafa de coca-cola light bem gelada, mas, ao mesmo tempo, não passar a impressão de se achar a "angelinajolie-todosmequerem-aguardesuasenhaserchamada"?
Então começa nossa saga:

"Oie, passando só pra agradecer pela saída..."
Nããão! Primeiro que "Oie" fica muito infantil, e agradecer porque? Tirou da forca? Pagou fiança? Começa de novo... 

"Oie, passando só pra agradecer pela saída..."
"Oi 'fulano', tudo bem?"

Putz! Aí você chama pelo nome e, depois de uma noite maravilhosa entre conversas e risadas, manda uma mensagem com tanta formalidade? Ou tá cobrando, porque não foi ele quem mandou primeiro, ou tá com amnésia.
Exclui essa...

"Oie, passando só pra agradecer pela saída..."
"Oi 'fulano', tudo bem?"

"Oiiiiiii..."

Paaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaara...você é retardada?
Não? Então, fala feito gente, caramba!

"Oie, passando só pra agradecer pela saída..."
"Oi 'fulano', tudo bem?"

"Oiiiiiii..."

Caramba! A gente olha pro celular e ensaia várias vezes.
De repente...celular vibrou, coração disparou..."Quer falar com seus amigos, gastando apenas R$0,25 centavos por chamada?" Aí você tem vontade de jogar o celular na parede, de mudar até de operadora, porque você leu a mensagem com mais intimidade, deu um sorrisinho de canto e só estava esperando o final feliz do recado, imaginando que era com você mesmo. Mas, calma! Foco na mensagem, foco no "futuronamoradosedeusquiseramém"!
Nada de apelidos, nem enrolação...mulher bem resolvida ( que você é uma né? Por favor, diga que siiiiim!) vai direto ao assunto, rápida igual a mão dele escorregando da sua cintura até o seu quadril.
Maaas...escrever sobre o quê?
Sobre o tempo? Sobre a roupa dele? Se ele tem facebook?
Você não sabe se deve ser carinhosa ou formal, se ele estará ocupado, como vai receber sua mensagem, se vai enviar outra em seguida, se anotou o número certo, se ele vai ligar de volta, se a bateria do celular está carregada, se mensagem vai chegar, se ele vai lembrar de você, se vai te achar educada ou desesperada, se ele já está com outra...fica psico (de psicopata) mesmo! Nóiada level 100, capaz de mudar até o ciclo menstrual de tanto nervosismo.

Se você não é do tipo decidida e não tem auto-controle, vai fazer uma besteira, não duvide disso.
É! Porque mulher confusa, tem reações confusas.
Eu sou assim, fico desconfortável numa situação, e, ao invés de dizer o que realmente sinto, faço o pior comentário, o mais banal, o mais imbecil.
Você só queria mandar uma mensagem, mas vai mandar sua sentença de morte. É sempre assim!
Depois de uma tarde inteira planejando, pedindo opinião das amigas, testando a mensagem no word, eis que você se supera:

"Oie, passando só pra agradecer pela saída..."
"Oi 'fulano', tudo bem?"

"Oiiiiiii...""Adorei a saída, o local bem iluminado e refrigerado, e a comida, nem se fala, será que eles entregam em casa? Ah! Gostei de ter te conhecido também! Bonito, gentil...quando a gente vai sair de novo? Qualquer coisa, liga! Beijos! :*** "
Até os mais desavisados já percebeu que esse "qualquer coisa, liga" significa "meligueacobrar,masliguepeloamordedeus".
Com um recado desse, mude de número, quiçá de país, colega.
Se o cara for maduro, já percebeu que você já fez até os cálculos do seu período de ovulação, já escolheu o papel de parede do quarto de hóspedes e que sua mãe irá visitá-los no fim de semana.
Se for um canalha, vai te ligar com uma "boa" desculpa, depois de um mês, e a comida vai ser você, sem boa iluminação, nem prato de entrada...e a entrega, depois, será um táxi que você vai ter que pagar.
Portanto, minha cara, sabe nadar? Então puuuula, que é barca furada.

Mantra!



MANTRA PARA ABAIXAR O NÍVEL DE STRESS:

Feche os olhos, respire fundo e diga bem alto:
"PUTAQUEPARIUVAITOMARNOC*!"

Limpa e purifica.
Namastê!!!

quarta-feira, 7 de março de 2012

Cc: Relatos de uma depilação de virilha!

Esse texto não é meu, gente!
É antigo e tinha guardado na minha caixa de e-mails.
Seguindo a linha do post "Como irritar uma mulher com apenas 1 palavra", lembrei e resolvi publicá-lo!
Detalhe: eu riiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!




— Tenta sim. Vai ficar lindo.Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.
— Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
— Vai depilar o quê?
— Virilha.
— Normal ou cavada?
Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.
— Cavada mesmo.
— Amanhã, às... Deixa eu ver... 13h?
— Ok. Marcado.
Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui. Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.
— Querida, pode deitar.
Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era O Albergue mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.
— Quer bem cavada?
— é... é, isso.
Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.
— Os pelos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda .
— Ah, sim, claro.
Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei. De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).
— Pode abrir as pernas.
— Assim?
— Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.
— Arreganhada, né?
Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha Virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar.
Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural.
Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.
— Tudo ótimo. E você?
Ela riu de novo como quem pensa “que garota estranha”. Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes.
O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.
— Quer que tire dos lábios?
— Não, eu quero só virilha, bigode não.
— Não, querida, os lábios dela aqui ó.

Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios? Putz, que ideia. Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.
— Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.
Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.
— Olha, tá ficando linda essa depilação.
— Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.
Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. “Me leva daqui, Deus, me teletransporta”. Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.
— Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
— Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.
Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.
— Vamos ficar de lado agora?
— Hein?
— Deitar de lado pra fazer a parte cavada.
Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.
— Segura sua bunda aqui?
— Hein?
— Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.
Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:
— Tudo bem, Pê?
— Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.
Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá?
Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.
— Vira agora do outro lado.
Porra... por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.
— Penélope, empresta um chumaço de algodão?
Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem? Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.
— Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
— Máquina de quê?!
— Pra deixar ela com o pelo baixinho, que nem campo de futebol.
— Dói?
— Dói nada.
— Tá, passa essa merda...
— Baixa a calcinha, por favor.
Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.
— Prontinha. Posso passar um talco?
— Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
— Tá linda! Pode namorar muito agora.
Namorar... namorar... eu estava com sede de vingança. Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei: ANTIDEPILAÇÃO CAVADA!!!!!!

domingo, 4 de março de 2012

(...)só rezo!


"A inveja incomoda, está entre nós e, além de causar desconforto ao invejado, a inveja consome o invejoso. A inveja corrói os invejosos.
A incômoda sensação de injustiça persegue o invejoso;acha que o mundo conspira contra ele, que não é reconhecido, quando, na verdade, deveria se esforçar mais, dedicar-se mais para alcançar o topo, em vez de ficar se maldizendo, perdido no inferno de Leviatã, o demônio da inveja.
”Não me inveje,trabalhe” diz a sabedoria popular. Quem chega “lá”, chegou depois de muitas horas dedicadas ao seu objetivo, depois de muito suor derramado e noites insones. Passando privações, ás vezes. Sucesso só vem antes de trabalho,no dicionário. Inspiração requer muita transpiração.

Dos sete pecados capitais a inveja é imbatível. É a mais antiga cicatriz da personalidade humana. É a rainha das más paixões. Elabora a mentira, a traição, a falsidade, a emboscada, a calúnia, a extorsão, a covardia, a injúria e a difamação.
Descartes fala daqueles que sofrem com o bem que o destino reserva aos outros. Kant define a inveja como a tendência a ver com sofrimento o bem dos outros.
O invejoso inveja o ter e o ser. Inveja até o que ele pensa que o invejado tem.
O invejoso pertence a uma espécie moral raquítica, mesquinha, digna de compaixão ou de desprezo. Sem coragem para ser assassino, conforma-se em ser vil, rebaixando os outros por não acreditar na própria elevação.

O invejoso julga estar caminhando para o calvário, quando vê os outros escalando os píncaros. Todo píncaro é invejado. Invejar é, assim, uma forma berrante de prestar homenagem à superioridade alheia. O invejoso é incapaz de suspeitar quantos espinhos são semeados no caminho da glória de alguém.
O invejoso não reconhece o fogo dos astros, porque nunca teve, em si, uma única chispa, uma única faísca. Mas o tempo é o coveiro equânime de toda a sua maledicência. O invejoso é a única vítima do seu próprio veneno. Toda maldade vinda desse infeliz é bala que ricocheteia, sendo o atirador o seu próprio alvo."

Como irritar uma mulher com apenas 1 palavra.

DESMARCADO!
A essência feminina é uma só, cada uma tem seu estilo, maaaas uma coisa que todas as mulheres "piram" juntas, é quando o cara desmarca um encontro, nos 45'' do segundo tempo.
Os homens não entendem. Para eles, é só pegar uma calça, uma camisa e sair, sem muita programação. A mulher faz planos, muda a agenda e consulta os astros, semaaaaaanas antes de sair. Existe todo um ritual de cuidados com o corpo e com a alimentação, não podem simplesmente desmarcar, depois de toda a cavalaria armada e o espetáculo montado, entendeu?

Semanas antes, a mulher confere o calendário do seu ciclo, para marcar uma praia com as amigas e não chegar uma resma de papel A4, no encontro. Dessa saída, gastou-se por volta de R$10,00, dependendo do tempo que passou na praia, do local, do que consumiu e se ainda não comprou o famoso "doura-pêlos" (confesso que essa milanesa, eu prefiro fazer em casa)!
Depois da praia começa o período de hidratação. Um creme hidratante de qualidade, para não descascar e não acabar igual um avatar (R$ 30,00 em média), e uma hidratação no salão, incluindo pele do rosto e cabelo, mais de R$100,00 fácil, fácil (ao menos que você vá ao salão da Gorete Suzane, porque é amiga da tua mãe, ajudou a te criar e vai fazer um precinho que você divide em suaves prestações, também não reclama depois se ficar parecendo a Elza Soares).
Dependendo do homem, da ocasião e da mulher (eu), ela escolhe a roupa muito antes. Nem existe o pretendente, mas ela já compra imaginando onde usar.
Bom...existindo o pretendente e sabendo o local, antecipadamente, ela sai em busca da roupa ideal, para que não chame atenção demais e pareça inadequada, que chame atenção suficiente para fazer inveja às outras que estiverem no local e que chame atenção do cara, para ficar com ela no pensamento quando uma gostosa aparecer (calça + blusa / vestido, R$180,00/200,00 - ou é rica, ou vai viver de pipoca e água até mês que vem).
Eis que, escolhido a roupa, é necessário um sapato que até o homem, que nem vai olhar para os pés dela, ache o conjunto da obra perfeito.
Hora da lingerie. Não precisa haver algo após o jantar (ou espetinho na esquina, vai saber as condições do cara, né?), mas eu duvido que alguma mulher queira sair parecendo que tem metade dos seios que (não) tem, ou com uma calcinha enorme marcando. DU - VI - DO! (soma aí mais uns R$90,00, se comprar na Marisa, sai pela metade, viu?)
Depois da saga da roupa perfeita, depilação, maquiagem, brincos, bolsa e pulseiras.
Ou você tem uma loja em casa, porque nada seu vai combinar, ou você gasta por volta de R$200,00...e olha que não estou falando de compras no shopping.
Horas antes você faz uma alimentação balanceada, coloca pipino nos olhos, vai à academia, faz massagem, faz acupuntura, toma banho com pétalas de rosas, acende incensos para espantar as energias negativas, passa hooooras se arrumando e fazendo aquela franja parecer natural,  e o "fiiiiiilho da mãe dele" resolve desmarcaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaar????? E de graçaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa??????
Ele gasta, no máximo, R$0,25 no TIM Infinity.
Somando as despesas que a mulher teve, é praticamente um salário mínimo...onde ele deveria ter o máximo de consideração e sair mesmo que seja para dar uma volta na praia.
Deveria existir multa, ter documentos, celular e senha do facebook confiscados, para homens que desmarcam de última hora!!
Ora, francamente.

Teste: Você é ciumenta(o)?

1 - O(a) namorado(a) liga e diz que precisará ficar até mais tarde no trabalho, e que por isso não poderá sair com você. Você:
a) Diz que não há problema, você compreende perfeitamente.
b) Reclama com ele(a), mas faz força para entendê-lo(a).
c) Briga muito com ele(a) e mais tarde vai até o trabalho dele(a) para conferir. 

2 - Numa sexta-feira há reunião dos ex-alunos do colégio onde ele(a) estudou. Você:

  a) Aproveita a oportunidade e chama um(a) amigo(a) para um cineminha. 
  b) Pergunta se não dá para ser outro dia, reclama, mas no final se conforma.
  c) Emburra a cara e faz chantagem emocional para ele(a) não ir. 

3 - Ele(a) encontra uma ex-namorada(o) no shopping. Você:

  a) Fala normalmente com ela(e).  
  b) Muda de direção para evitar o encontro.
  c) Examina a(o) ex, de cima a baixo e dá um ''oi'' gelado.

4 - Ele(a) viajará a trabalho. Você:

  a) Dá a maior força e diz que passará rapidinho.
  b) Implora para ir junto.
  c) Quer saber detalhes de quem vai, onde vai, quase um ''inquérito'' policial. 

5 - Você está trabalhando num sábado à noite. Você:

  a) Sugere que ele(a) chame um(a) amigo(a) para tomar um chope.
  b) Pede que ele(a) vá levar um lanchinho e faça companhia a você (assim ele(a) não pode sair).
  c) Liga para casa a cada 20 minutos.

6 - Você está sozinha(o) e seu(sua) companheiro(a) de ''farras'' acabou da arranjar uma(um) namorada(o), que você achou um saco. Como de hábito, ele(a) o(a) chama para saírem os três juntos. Você:

  a) Recusa o convite mas não briga com o(a) amigo(a).
  b) Inventa uma desculpa para não ir e fica aguardando o fim do namoro, para que vocês possam voltar a sair como nos velhos tempos.
  c) Recusa o convite e pergunta como ele(a) pode agüentar alguém tão insuportável.

7 - Seu(sua) namorado(a) acha uma(um) atriz(ator) de TV linda(o) e a(o) elogia na sua frente. Você:

  a) Acha normal, pois ele(a) está apenas apreciando.
  b) Reclama com ele(a) e começa a falar de alguma homem(mulher) bonito(a).
  c) Emburra a cara e fica ofendida(o) com a ''falta de respeito''.

8 - Numa festa, alguém está dando em cima dele(a). Você:

  a) Se não é ele(a) quem está dando mole, tudo bem!
  b) Não fala nada, mas fica tomando conta.
  c)  Briga com ele(a), pois ele(a) deve ter dado mole.

9 - Uma(um) colega de trabalho liga para ele(a). Você:

  a) Acha natural, pois eles tem assuntos para resolver.
  b) Pergunta se não dá para resolver o assunto no trabalho.
  c) Fica na extensão e depois implica com ele(a).

10 - Seu namorado/ namorada contratou uma/um secretária(o) nova(o), muito bonita(o) e bastante jovem. Você:

  a) Não se incomoda; é apenas trabalho.
  b) Pergunta se não haviam outras(os) candidatas(os), ironizando.
  c) Briga com ele(a) e exige que ele(a) a(o) despeça.

RESULTADO:
Maioria letra a) :
Tranquila(o). Você já entendeu que confiar é melhor do que desconfiar, e se não há motivos, não há razão para ciúmes.
Maioria letra b) :Ligeiramente ciumento, ainda consegue manter-se tranquila, com algum esforço, mas se ficar batendo na mesma tecla, perde o controle.
Maioria letra c) :"Ciumenta(o), não, se amostra!"
É daquelas que se colocar um copo d'água ao lado, para descarregar as energias, a água vira vinho!
Será que todo este ciúme não está mostrando sua insegurança em relação a si mesmo?





Perguntas extraídas do: http://www.farmaciadepensamentos.com/ciumes.htm

sexta-feira, 2 de março de 2012

...e me perguntaram: "Pra você, o que é felicidade?"


Felicidade não é um punhado de letras, é um punhado de sentimentos.
É andar de mãos dadas consigo mesma e se sentir abraçada pelo mundo inteiro.
É o pouco ser o bastante e ainda tornar-se muito.
É não esperar absolutamente nada, e saber que tudo vem.
É ter sempre um sorriso guardado no bolso e alguém no coração.
Felicidade é sentir um bando de pássaros no estômago, enquanto as "borboletas" elevam o pensamento.
É encurtar distâncias e prolongar sussurros.
Ser feliz é apostar tudo e ainda sair de graça.
É a certeza de ser pra sempre.
É perder o chão e ganhar a vida.
É o riso alto, transparecendo num olhar.
É saber todas as palavras, mas não conseguir resumir em uma.
É o encontro ansiado e o beijo demorado.
É ser surpreendida todos os dias...por você mesma.
Ser feliz é ter seus altos e baixos e ainda assim ser única.
Eu não abro mão de ser feliz nunca...aliás, eu não deixo nada me escapar por entre os dedos,
nem as pessoas, nem a mim mesma,
porque, pra ser feliz, basta SER...

Relatos de uma TPM, P#$%@! (Parte I)

                                    

Para as mulheres, "(T)ensão (P)ré-(M)enstrual", para os homens, "(T)ocou, (P)erguntou, (M)orreu", simples assim, porque quem gosta de complicar, é professor de universidade.
Durante um determinado período do mês, nós mulheres, emanamos os efeitos da mistura de hormônios que agem desassossegados dentro da gente, e vocês, homens, só precisam fazer uma coisa: CONCORDAR!
Estaremos sempre lindas, simpáticas e, o mais importante, CERTAS, ok?
Digam sim a tudo! O único "não" permitido é o "Não, senhora, não quero morrer".
A gente quer que o homem fique ao nosso lado, mas em silêncio, não precisa ser uma redação de vestibular, com no mínimo 25 linhas, até mesmo porque nossa (falta de)paciência exige cota mínima de palavras masculinas, maaaaaas também não precisa ficar com cara de paisagem, né? Faz alguma coisa, elogia, faz massagem, dá presentes, morre, sei lá, mas faz alguma coisa...
Por que os homens não entendem isso? Afff...
A gente não fica chata, é o universo que faz um esforço enorme e torna-se duplamente insuportável.
Uma coisa que mulher odeia, quando está em tpm, são as piadinhas infames: "O boi chegou", "Valeeeeeu, boi", blá, blá, blá...meu caro, continua com as piadas e dessa boiada toda vai sair um touro: você.
Mas eu posso dizer que na TPM a mulher se acha uma vaca, como feito um boi e chora feito um bezerro.